Paraná

Cinco frigoríficos da região Oeste estão na lista de proibição de importação feita pela União Europeia

Cinco frigoríficos da região Oeste estão na lista de proibição de importação feita pela União Europeia

A União Europeia decidiu proibir a importação de carne de frango de 20 frigoríficos do Brasil. Doze são fábricas da BRF e outras oito de empresas diferentes. A medida entrará em vigor 15 dias depois de ser publicada oficialmente.

 

Ao todo, foram atingidas diretamente nove companhias brasileiras, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Segundo as informações, além das 12 unidades da BRF, também estão proibidas de exportar a Copacol, Avenorte, Copagril, LAR e Coopavel, todas no Paraná, Zanchetta Alimentos (SP), São Salvador (GO), Bello Alimentos (MS), que atende unidades também no Paraná. Para o presidente da Sociedade Rural de Toledo, Paulo Bernardi, a notícia caiu como uma bomba para os produtores da região.

 

Entre os frigoríficos do grupo BFR está o de Toledo. O principal argumento é que está sendo criada uma barreira sanitária por motivos meramente comerciais. Bernardi não esconde que o momento é de pânico no setor.

 

Sílvio Barros, Secretário Estadual de Desenvolvimento Urbano, participou de uma reunião ontem pela manhã com a governadora Cida Borghetti e o Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, em Campo Mourão. Segundo ele o ministério tem totais condições de reverter o quadro.

 

 

O ministro Blairo Maggi, disse que os embargos da União Europeia vão impactar em até 35% nas exportações da carne de frango brasileira. O Ministro, disse que conversou com o Presidente Temer sobre as barreiras impostas pela União Europeia a carne de frango brasileira.

 

Ele ainda confirmou que o Brasil vai entrar na Organização Mundial do Comércio contra essas barreiras. A União Europeia estaria exigindo que o Brasil pague um imposto para garantir a entrada da carne de frango nos países do bloco.

 

A BRF de Toledo anunciou que dará férias coletivas de 30 dias a cerca de 2 mil funcionários da linha de abate de aves a partir do dia 2 de julho. O Presidente do Sindicato Rural Patronal de Toledo, Nelson Paludo, teme a desvalorização da produção. (Com Agência Brasil)

 

 

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