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Cientistas ucranianas são chamadas para atuar em pesquisas no Paraná

Cientistas ucranianas são chamadas para atuar em pesquisas no Paraná

Três cientistas ucranianas foram convocadas para atuar em pesquisas no Brasil por meio de um programa da Fundação Araucária, no Paraná. Ao todo, o programa oferece 50 vagas, sendo que 21 já foram preenchidas.

A Fundação Araucária é uma instituição do governo do estado que busca o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Paraná por meio de investimento em pesquisas.

A professora Virna Zhanna, uma das aprovadas no programa, desembarcou em Curitiba na segunda-feira (4). Ela morava em Lutsk, no noroeste da Ucrânia.

Com o começo da guerra, a professora se refugiou na Polônia. De lá, Virna conseguiu entrar para o programa de pesquisas paranaense.

 "Quando vi a notícia sobre esse programa, decidi que ia tentar vir aqui ter essa experiência. A esperança nos dá força e energia para este período", disse ela.

Virna vai trabalhar na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Curitiba. Ela é doutora na área de educação e pode trazer um outro olhar para um problema que virou desafio nas escolas: a violência.

As outras duas professoras ucranianas que foram convocadas estão em Londrina, no norte do estado, e Medianeira, no oeste. O contrato é de dois anos, com bolsa mensal de R$ 10 mil. 

 

Dificuldade

Outros ucranianos também estão participando da seleção. Entretanto, pesquisadores homens estão enfrentando dificuldades para ter autorização de deixar o país.

Isso acontece porque o governo ucraniano proibiu que homens entre 18 e 60 anos deixem o país, caso haja necessidade de efetivos no combate contra a Rússia.

O professor Dmytro Slynko é um dos pesquisadores que aguarda a liberação. Ele é professor de direito em uma universidade de Karkhiv, que foi destruída por um bombardeio russo.

 "Por causa da guerra na Ucrânia, temos vivido tempos extremamente difíceis, mas esses tempos dão a cada cidadão a oportunidade de lutar por nossa liberdade. Espero conquistar essa oportunidade e passar pela etapa final da seleção", diz o pesquisador.

 

 

 

 

 

 

 

Por - G1

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