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Cascavel tem índices de Covid-19 superiores ao do Brasil e do Paraná

Cascavel tem índices de Covid-19 superiores ao do Brasil e do Paraná

Em Informe Semanal divulgado hoje pela Secretaria de Saúde e Divisão de Vigilância Epidemiológica do Município, o panorama da Covid-19 em Cascavel mostra-se preocupante, segundo dados analisados até a última sexta dia (12).

 

Em análise ao relatório semanal, observa-se que o coeficiente de incidência em Cascavel, de casos confirmados de Covid-19 é maior que o do Brasil e do Estado do Paraná, e tem aumentado na últimas semanas, passando de 2971,72 (semana 45) para 4057,67 (semana 50) por 100.000 habitantes, o que corresponde a um aumento de 26,76%.

 

 

Em Informe Semanal divulgado hoje pela Secretaria de Saúde e Divisão de Vigilância Epidemiológica do Município, o panorama da Covid-19 em Cascavel mostra-se preocupante, segundo dados analisados até a última sexta-feira (12).

 

Em análise ao relatório semanal, observa-se que o coeficiente de incidência em Cascavel, de casos confirmados de Covid-19 é maior que o do Brasil e do Estado do Paraná, e tem aumentado na últimas semanas, passando de 2971,72 (semana 45) para 4057,67 (semana 50) por 100.000 habitantes, o que corresponde a um aumento de 26,76%.

 

O coeficiente de mortalidade em Cascavel é menor que o do Brasil e maior que o do Estado Paraná. Entretanto, a letalidade, isto é, os casos confirmados que evoluíram para óbito, está em 1,50%, sendo menor que o do Brasil e do Estado do Paraná, no mesmo período.

 

Houve um acréscimo considerável no total de notificações de pacientes com Covid-19, residentes em Cascavel, entre as Semanas Epidemiológicas 46 e 49, que foi o maior desde o início da Pandemia, com exceção da semana 26. Ainda nota-se um aumento expressivo de casos na semana 48, de acordo com o Sistema de Informação Notifica-Covid (Sesa). Em relação as semanas 49 e 50 os dados são preliminares.

 

Por sexo

O documento mostra ainda que enquanto o total de casos de Covid-19 predomina no sexo feminino, nos pacientes que evoluem para a forma mais grave (SRAG), o sexo masculino é o mais atingido.

 

Por faixa etária

Demonstra também que a maior parte da população acometida pela Covid-19 está na faixa etária entre 20 a 49 anos, correspondendo a 66,25% de todos os casos positivos.

Na Semana Epidemiológica 26, considerada o pico da pandemia em Cascavel, a faixa etária mais atingida foi a de pessoas entre 30 e 39 anos. Contudo, na semana 48 os casos foram mais evidentes entre pessoas de 20 a 29 anos. Isso sugere uma grande propagação do vírus nessa faixa etária.

 

Aumento de exames positivos

Observa-se, ainda, que na semana 45 a positividade dos exames realizados no município era de 17,01%, passando para 41,18% na semana 46, 34,07% na semana 47 e voltando a subir para 40,51% na semana 48, mantendo esta alta positividade nas semanas seguintes, visto que a semana 50 ainda há vários resultados a serem liberados pelos laboratórios.

 

Síndrome respiratória aguda grave

O documento mostra também um aumento de casos de SRAG da Semana Epidemiológica 49 para 50, correspondente a 51,22%, chegando a ultrapassar a SE 24, onde tivemos o maior número de internamentos por SRAG desde o início da pandemia.

 

Óbitos

Além do crescimento de casos confirmados, podemos observar um aumento no número de óbitos por Covid-19 a partir da Semana Epidemiológica 47. A média móvel encontra- se ascendente em relação as duas últimas semanas.

 

No percentual de óbitos por sexo, prevalece o masculino, sendo que ao longo do último mês, notou-se um aumento dos óbitos em pessoas deste sexo.

Observa-se que 73,89% dos óbitos ocorrem em pessoas com 60 anos ou mais. Nas últimas duas semanas houve aumento no número de óbitos na faixa etária acima de 50 anos.

Portanto, apesar dos jovens adoecerem mais, as pessoas pertencentes aos grupos de riscos e os idosos são os que desenvolvem a forma grave da doença, podendo apresentar sequelas ou evoluir para o óbito.

Em geral, isso acontece devido às comorbidades associadas, tais como Doença Cardiovascular, Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus, Obesidade, Doença Renal Crônica, Neoplasias e outros fatores de risco.

Observa-se que os cinco maiores coeficientes de mortalidade encontram-se nas áreas de abrangência das Unidades de Saúde Cataratas, Interlagos, Floresta, Periollo e Parque São Paulo. Notou- se que nas duas últimas semanas houve um acréscimo significativo no coeficiente de mortalidade na área de abrangência da UBS Cancelli, passando de 95,65 para 126,09.

Por tudo isso, as medidas de enfrentamento ao vírus não podem parar e ainda precisam ser intensificadas por toda a população.

 

Dentre elas, estão entre as principais: Usar máscara; Lavar com frequência as mãos até a altura dos punhos, com água e sabão, ou então higienizar com álcool em gel 70%; Cobrir nariz e boca com lenço ou com a parte interna do cotovelo ao tossir ou espirrar; Não tocar olhos, nariz, boca ou a máscara de proteção facial com as mãos não higienizadas; Manter distância mínima de 1 (um) metro entre pessoas em lugares públicos e de convívio social; e evite abraços, beijos e apertos. (Com CGN). 

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