BOPE encontra carga de cocaína que poderia render mais de R$ 1 milhão
Uma carga de cocaína, que poderia render mais de R$ 1 milhão, foi encontrada no tanque de combustível de veículo por equipes da Rondas Ostensivas de Natureza Especial (RONE), subunidade do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), na noite desta segunda dia 27, em Colombo (PR), Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
A ação policial contou com o apoio da Companhia de Operações com Cães (COC) e do Esquadrão Antibombas da PM.
“Com certeza, com esta apreensão, evitamos que várias pessoas fizessem uso desta substância que é corrosiva para a saúde e trouxemos um prejuízo aos traficantes envolvidos”, avalia o RONE Comando do dia, tenente Fábio Henrique Nunes da Silva. “E o BOPE não vai parar por aí, nossas ações são diárias e intensas”, completa.
Veja Também:
A ação policial iniciou-se após o recebimento de denúncias anônimas de tráfico de drogas. Os militares estaduais se deslocaram até o endereço apontado na rua Joaquim Nabuco, em Colombo, onde visualizaram duas caminhonetes que, ao perceberem a presença das viaturas, fugiram em alta velocidade, cada uma por uma rua, o que iniciou um breve acompanhamento.
Logo depois as equipes policiais abordaram ambas as caminhonetes (cada uma com um homem). “Uma busca pessoal foi feita aos dois rapazes, mas nada de ilícito foi localizado. Em uma das caminhonetes, porém, encontramos várias ferramentas, geralmente usadas para desmonte de peças de veículos, o que chamou a atenção. Diante disso, solicitamos apoio de um cão de faro da COC, o qual indicou que haveria drogas no carro, mas não conseguia precisar o compartimento”, relata Nunes.
A partir desta informação, a equipe RONE acionou o Esquadrão Antibombas para fazer o escaneamento de raio-X. “Ainda assim, o resultado não apontou com exatidão, mas, sim, que havia algo no carro. Então, chamamos um mecânico, que conseguiu abrir o tanque de combustível e, assim, localizamos os tabletes de cocaína que, após pesados, somaram 63 quilos”, conta o tenente.
Ainda de acordo com o oficial, os homens vieram do Mato Grosso do Sul e entregariam a droga em Curitiba. Os veículos também possuíam placas daquele estado. “Uma das caminhonetes estava com a droga e a outra atuava como batedora, ou seja, fazia a ‘segurança’ do transporte, bem como cuidava em relação às fiscalizações ou policiamento”, explica Nunes. “Se chegasse ao mercado do crime, a droga poderia render mais de R$ 1 milhão, mas conseguimos evitar isso”, complementa.
Diante dos fatos os dois homens foram presos e encaminhados, juntamente com o material apreendido, à Delegacia da Polícia Federal para as devidas providências.
Por assessoria