Beto e Fernanda Richa continuam presos em Curitiba
Beto e Fernanda Richa seguem presos no regimento da polícia montada Coronel Dulcídio, em Curitiba. Ainda nesta quarta dia 12, o desembargador Laertes Ferreira Gomes, do Tribunal de Justiça do Paraná, negou o pedido de Habeas Corpus apresentado na terça dia 11, por oito advogados da família.
O desembargador ainda determinou a transferência de Pepe Richa, que estava no complexo México Penal, em Pinhais, para a cavalaria, perto do casal. Ambos devem ser ouvidos ainda hoje.
Segundo os promotores, o ex-governador e atual candidato ao senado é chefe de uma organização criminosa que fraudou uma licitação de mais de R$ 70 milhões para manutenção de estradas, em 2011.
Entre as provas que caem sobre Richa, está uma conversa do tucano com o Delator Tony Garcia, que faz menção ao atraso da propina que deveria ter sido paga por Celso Frare, empresário da Ouro Verde, uma das empresas beneficiadas pela licitação supostamente fraudada.
Entre as complicações vividas pelo ex governador na justiça do paraná, a situação do político está comprometida também na Justiça Federal. Denúncias de negócios ilícitos são investigados pela lava jato, que prendeu na última terça-feira, Deonilson Roldo, ex chefe de gabinete e homem de confiança de Beto Richa.
Um áudio de Deonilson, este que está preso aqui na polícia federal, revela um suposto favorecimento da Odebrecht em obras.
Segundo o ministério público, foram encontradas irregularidades nos processos licitatórios, de 2014, para a duplicação da PR 323, entre os municípios de Francisco Alves e Maringá. (Com Catve)