Após o novo episódio esta semana envolvendo conflito entre indígenas e a Polícia Rodoviária Federal, em Nova Laranjeiras, o presidente da Funai (Fundação Nacional do Índio), Marcelo Xavier, emitiu uma nova nota.
Ele disse que a Fundação não tem tutela orfanológica dos índios, ou seja, eles tem direitos e deveres civis. Para a Funai os indígenas “possuam grau de aculturamento e estágio adequado de compreensão dos hábitos da sociedade nacional” e “são perfeitamente responsáveis por suas ações”. A possível vulnerabilidade social não exclui a responsabilização criminal pelos ilícitos cometidos.
A confusão entre policiais e indígenas da etnia Kaingang, traz novamente à tona o tema da imputabilidade do índio. Segundo a Antropóloga e estudiosa da Etnologia Indígena, Jacqueline Parmigiani, no Brasil o índio não é e nunca foi inimputável, e deve ser punido quando cometer algum delito.
O que deve ser observado, durante o rito processual, é o grau de entendimento que o índio tem sobre a vida social brasileira, ou seja, até que ponto ele sabe que tal atitude ou ação é ilícita. Ainda de acordo com especialista, a justiça costuma usar bom senso e não interferir em crimes menores que acontecem dentro das aldeias.
Na opinião da Antropóloga, há necessidade de fazer uma atualização no Estatuto do Índio, mas que também é preciso compreender os costumes indígenas e minimizar os preconceitos sobre este tipo de sociedade. (Com Catve).
A Defesa Civil Estadual enviou nesta terça dia (17) um comboio para transporte de mais de 5 mil cestas básicas e kits de higiene para a região de Nova Laranjeiras. O material será distribuído às comunidades indígenas que estão em situação de vulnerabilidade, uma forma de assegurar a alimentação dessas famílias. A ação é em apoio à Funai – Fundação Nacional do Índio, que entrega os alimentos.
O transporte contou com o apoio da Polícia Civil e um caminhão terceirizado para a logística, além de viaturas do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, responsável pela escolta.
Outro objetivo é evitar a contaminação pelo coronavírus. A entrega dos alimentos garante que as pessoas permaneçam nas aldeias e os materiais de higiene permitem que a população indígena adote as medidas de assepsia adequadas para reduzir a probabilidade de contrair a doença.
BALANÇO - A Defesa Civil tem apoiado diversas instituições, principalmente por meio de suporte logístico, com o intuito de garantir o atendimento das populações vulneráveis em todo o Paraná. Os atendimentos em suporte à Funai já somaram em torno de 65 mil cestas básicas distribuídas para essas comunidades. (Com AEN).
O irmão do rapaz que morreu em grave acidente de trânsito na última quarta dia (11), na BR 277 em Nova Laranjeiras falou sobre o ocorrido.
Marcos Cruz de 27 anos que residiu em Três Barras do Paraná, morreu na colisão e teve o corpo pisoteado por indígenas que estavam saqueando a carga.
Equipes da PRF (Polícia Rodoviária Federal) tentaram impedir a ação, mas foram agredidos com pedradas.
O irmão de Marcos, Gelimar da Cruz contou que o irmão era o caçula da família e muito trabalhador.
Eles estão sofrendo muito com a morte precoce do jovem, mas a situação que mais revoltou foi ver o irmão sendo pisoteado no chão. "É muito difícil, a gente está tentando fazer com que eles não vejam, mas está difícil. Não tem palavras, não tem explicação pra dizer o que a gente sente nessa hora". A família pede justiça pelo ato dos índios.
No final desta segunda dia (16), indígenas fizeram uma manifestação na rodovia pedindo a soltura de quatro presos que foram detidos na ação. (Com Tarobá News).
Repercute as imagens nas redes sociais em todo país e no exterior o momento do confronto entre a polícia e Indígenas ocorrido no final da tarde desta segunda dia 16, na BR 277 no Rio das Cobras em Nova Laranjeiras.
O fato ocorre na mesma semana em que quatro índios foram presos após o saque de um caminhão e o pisoteamento do corpo do motorista na última quarta dia 11.
De acordo com a Assessoria de Segurança Pública do país; um grupo estimado em cerca de quatrocentos indígenas, dos quais muitos estavam armados com facões, cercou e tomou uma viatura policial que fazia o policiamento no trecho de Rio das Cobras.
Após investirem contra os policiais, os indígenas reivindicaram a soltura dos quatro índios presos após saque de carga transportada por veículo envolvido em acidente na última quarta-feira (11), também na BR-277, quando o motorista, que faleceu no acidente, teve seu corpo pisoteado pelos saqueadores.
Após a interdição do trânsito no local, a PRF mobilizou reforço policial e acionou o Grupo de Choque. Durante as negociações, os indígenas atacaram aos policiais e apedrejaram as viaturas, sendo necessário o uso de gás lacrimogênio para controlar a situação, que foi normalizada por volta das 19h15 sem que houvesse registro de policiais ou indígenas feridos.
Nesta segunda dia 12, a Polícia Civil e Penal realizaram a transferência de 03 indígenas presos no saque da carga de peças automobilísticas e um adolescente apreendido foi encaminhado para o CENSE (Centro de Socioeducação).
Com a normalização do fluxo viário no local, a PRF passa a empregar seu efetivo de Pronta Resposta Federal, Grupo de Choque, Suporte Aero-tático e demais meios táticos necessários para garantir que a rodovia não volte a ser interditada pelo grupos indígenas, preservando a mobilidade, logística e integração regional, assim como permitir que os índios retornem às suas aldeias sem que haja o cometimento de qualquer ato criminoso contra a sociedade paranaense e demais usuários das rodovias federais. (Informações Redação Portal Cantu/Assessoria de Segurança Nacional).
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou, no fim da tarde desta segunda dia (16), ocorrência policial envolvendo uma equipe PRF e centenas de indígenas da etnia Kaingang, na BR-277, em Nova Laranjeiras. O fato ocorre na mesma semana em que quatro índios foram presos após o saque de um caminhão e o pisoteamento do corpo do motorista.
Um grupo estimado em cerca de quatrocentos indígenas, dos quais muitos estavam armados com facões, cercou e tomou uma viatura policial que fazia o policiamento no trecho de Rio das Cobras. Após investirem contra os policiais, os indígenas reivindicaram a soltura dos quatro índios presos após saque de carga transportada por veículo envolvido em acidente na última quarta-feira (11), também na BR-277, quando o motorista, que faleceu no acidente, teve seu corpo pisoteado pelos saqueadores.
Após a interdição do trânsito no local, a PRF mobilizou reforço policial e acionou o Grupo de Choque. Durante as negociações, os indígenas atacaram aos policiais e apedrejaram as viaturas, sendo necessário o uso de gás lacrimogênio para controlar a situação, que foi normalizada por volta das 19h15 sem que houvesse registro de policiais ou indígenas feridos.
Com a normalização do fluxo viário no local, a PRF passa a empregar seu efetivo de Pronta Resposta Federal, Grupo de Choque, Suporte Aero-tático e demais meios táticos necessários para garantir que a rodovia não volte a ser interditada pelo grupos indígenas, preservando a mobilidade, logística e integração regional, assim como permitir que os índios retornem às suas aldeias sem que haja o cometimento de qualquer ato criminoso contra a sociedade paranaense e demais usuários das rodovias federais. (Com Assessoria).