Nova Laranjeiras - Ocorrência de Taturana Lonomia no Município
A primeira ocorrência deste ano, do caso foi registrado na manhã da última quinta dia 25, na Comunidade de fazenda velha, o Departamento de Vigilância Sanitária recebeu comunicado da ocorrência de taturana na propriedade da Senhora Marlene.
Ao deslocar-se até propriedade constatou-se que era realmente lagarta Taturana (Lonomia sp), que estavam em um pessegueiro no quintal atrás da casa.
Os proprietários eliminaram a maior parte das lagartas e guardaram três animais, como amostras, que foram entregues à equipe. Sendo realizada a varredura no local, não foram encontrados outros exemplares.
Foi orientada a família do cuidado, e que se encontrarem novamente animais desta espécie deverão comunicar imediatamente o serviço de saúde. Além do Biólogo Álvaro e da Veterinária Ana Claudia, a Agente de Saúde Gabriela acompanhou a Ação.
A agente de saúde realizou visita alertando sobre o fato ocorrido.
Ainda no mesmo dia o Sr. Alzemiro realizava manejo do gado quando passou próximo a um pessegueiro e sem querer esbarrou em um galho quebrado, onde estavam às taturanas (Lonomia), na hora lembrou-se das informações e chamou a agente de saúde. Que o orientou a buscar atendimento médico, levando um exemplar.
Por sorte o contato foi bem superficial, acidente leve, mesmo assim instantaneamente apresentou vermelhidão no braço.
Na manhã do sábado (29) o Biólogo Álvaro foi até a Comunidade Xagu 1 para buscar os animais e orientar a família.
Foram encontrados 49 animais no tronco do pessegueiro, os insetos foram recolhidos para o envio para Curitiba, esta foi à segunda ocorrência da semana.
Retornando da coleta, ao chegar à sede do município a Técnica Neusa, que trabalha na Unidade de Pronto atendimento Municipal Severino da Rosa, informou que a Sra. Eliane havia encontrado no tronco de uma árvore da vegetação urbana, uma lagarta com as características de lonomia.
Sendo confirmada a terceira ocorrência, apenas um animal encontrado, não houve acidente.
As lagartas podem chegar a 7 cm de comprimento, possuem o corpo de cor predominante marrom com cerdas verdes (parecido com galho de pinheiro), geralmente estão em grupos no tronco da árvore onde ficam camuflados, ocasionando os acidentes.
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Diferente das outras espécies que tem uma preferência específica por determinado tipo de plantas, a Lonomia tem sido encontrada em diversos tipos de árvores. As mais preferidas são: pessegueiro, abacateiro, mangueira, caquizeiro, araticum, pessegueiro-bravo, ameixa, eucalipto, erva-mate, cedro, aroeira, entre outros.
Os sintomas podem variar conforme a intensidade do contato, indo de leve, moderado a grave. Pode manifestar vermelhidão no local, mancha roxa, ardência, inchaço, dor intensa, após 8 horas pode ocasionar hemorragia pelos olhos, nariz, em ferimentos antigos e na urina. No caso de acidente grave se não buscar atendimento medico, pode levar a óbito. Quanto antes a pessoa buscar ajuda melhor é, para recuperação e reversão de caso grave com a aplicação do soro antilonômico.
Mais perigoso que o veneno desse animal é a desinformação e o fato de muitas pessoas não darem importância, e acharem irrelevante por ser um bicho tão pequeno.
Por isso o Departamento de Vigilância Sanitária trabalha em parceria com a Atenção Básica a informação e a orientação que podem salvar vidas. Levando em consideração que nos períodos mais quentes é o pico da aparição desses animais, pede-se a população para redobrar a atenção, orientar as crianças quando forem brincar próximas as árvores, para evitar que aconteçam acidentes.
Se houver acidente procure imediatamente a unidade de saúde mais próxima, se possível com a foto ou um exemplar do animal (com muito cuidado, pote bem fechado), para a identificação.
Por Assessoria