Ibema - 1º CASTRAPETS castrou 103 animais, entre cachorros e gatos
Na manhã da segunda-feira (20), no Colégio Octavio Simione em Ibema ocorreu o 1º evento do programa CASTRAPETS - Programa Permanente de Esterilização de Cães e Gatos.
No período das 8 horas às 12 horas, entre cachorros e gatos, 103 animais que foram previamente inscritos pelos seus tutores na prefeitura da cidade foram castrados. O intuito do evento é a prevenção de zoonoses e o controle populacional dos pets.
O programa CASTRAPET é uma iniciativa do Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (SEDEST) e do IAT – Instituto da Água e Terra -, em parceria com a Prefeituras Municipal. Os recursos investidos são do Fundo Estadual do Meio Ambiente ou de emendas parlamentares, por meio do programa Paraná Cidades. Ao todo 21 pessoas trabalharam, entre médicos, auxiliares e técnicos.
As cirurgias são gratuitas para a população e, além da castração, os tutores receberam a medicação para o pós-operatório e orientações para o bem-estar animal pós procedimento. Além da prevenção de doenças e controle populacional, o projeto prevê a conscientização da castração, a importância da vacinação e prevenção ao abandono.
Leandro Bueno, responsável técnico pelo CASTRAPET falou que “a importância da campanha de castração é primeiramente para evitar a proliferação exacerbada de animais, evitar as zoonoses – que passam do animal para os humanos-, as DST – Doenças Sexualmente Transmissíveis-, e doenças como o câncer de mama e tumor de próstata”.
O secretário de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente, Sérgio Souza, agradeceu o engajamento da população, da ONG no projeto de castração CASTRAPET e também no programa municipal de castração, ele exclamou “foi um sucesso o primeiro ciclo, isso nos motiva para continuar trabalhando no controle populacional de cães e gatos do município e zoonoses, assim melhora a qualidade de vida para a população e também.”
Além da castração, os animais foram microchipados, chip com o tamanho de um grão de arroz foi introduzido na nuca do animal. O objetivo é que os animais não parem mais na rua, através do microchip, o tutor do animal pode ser reconhecido. Vale ao contrário, se o animal sumir, pelo microchip ele pode ser reavisto. O responsável técnico, Leandro Bueno explicou que “o microchip não é um GPS, mas ele tem um código universal e serve para ter controle de quantos animais tem na cidade, quantos são castrados e ele também pode evitar o abandono do animal”.
Vale ressaltar que o programa CASTRAPETS é diferente do Programa Municipal de Castração, a ação municipal é com os próprios recursos, leva o animal para a castração na cidade de Cascavel em uma clínica licitada e aprovada pelo Conselho Regional de Veterinária, entretanto, ambos são gratuitos a população. No programa Municipal, ao todo 20 animais já foram castrados e para semana que vem 10 animais estão na fila.
Por - Assessoria