Guaraniaçu - Paratleta Carminha Oliveira do Distrito de Guaporé para o Mundo
Na noite de quarta dia 25, tivemos a participação de uma atleta que nasceu no Distrito de Guaporé, comunidade de Guaraniaçu. Carminha Oliveira disputou na categoria de esgrima em cadeira de rodas.Na noite de ontem levou o nome do Guaporé para o mundo, representando o Brasil nas paraolimpíadas no Japão.
Ela foi eliminada e seu sonho por medalha foi abreviado, mas vale destacar todo o esforço, treinamento e empenho para chegar até este momento e tão bem representar nosso País, Estado e Cidade atual com seus familiares em Curitiba e Guaporé terra de sua origem.
A Atleta Carminha Oliveira nasceu no Distrito do Guaporé é filha de família de agricultores que moravam às margens do Rio Barulhento.
Seus pais e irmãos, trabalhavam roçando pasto, fazendo cercas e plantando pequenas lavouras.
Conforme o Presidente do Legislativo de Guaraniaçu o “Carlão” “Carminha era menina de sorriso fácil, de uma simpatia sem igual, nessa noite de quarta, levou o nome do Guaporé, para o mundo, representando o Brasil nas paraolimpíadas no Japão".
Carminha, foi alfabetizada e fez ensino médio na nossa escola” destacou o vereador “Carlão” em sua rede social.
Guaporé, Guaraniaçu, Paraná, em fim, o Brasil está orgulhoso dessa guerreira.
Entenda um pouco sobre a Categoria de Esgrima em Cadeira de Rodas.
Destinada a atletas com deficiência locomotora, a esgrima adaptada surgiu em 1953 e foi aplicada originalmente pelo médico alemão Ludwig Guttmann, o pai do movimento paralímpico. A modalidade, uma das mais tradicionais, é disputada desde a primeira edição dos Jogos Paralímpicos, em Roma 1960.
Praticado por pessoas com amputações, lesão medular ou paralisia cerebral, a esgrima em cadeira de rodas é um esporte rápido e tenso, onde os atletas devem usar sua inteligência e raciocínio estratégico para vencer seu adversário, julgando o momento e a quantidade de ataques assim como de movimentos defensivos.
As pistas medem 4m de comprimento por 1,5m de largura. As cadeiras de rodas ficam fixas ao chão.
Os atletas são avaliados, principalmente, de acordo com a mobilidade do tronco. Eles podem ser classificados em três categorias: A, B e C, sendo a C a mais severa e, a A, a menos comprometida.
Nas provas de florete, pontua quem tocar a ponta da lâmina no tronco do rival. Na espada, faz o ponto quem toca a ponta da arma em qualquer parte acima da cintura do rival. No sabre, qualquer toque com qualquer parte da lâmina acima do quadril do adversário vale ponto.