Guaraniaçu - Leishmaniose: Falta de registro da doença dificultou diagnóstico de menina
A falta de registro de casos de leishmaniose visceral no Paraná dificultou o diagnóstico de uma menina de 6 anos, que estava internada no Hospital Universitário, em Cascavel, e morreu no último dia 12.
O caso é investigado pela 10ª Regional de Saúde.
A criança, Maria Vitória Batista, que era moradora de Guaraniaçu, chegou a ser encaminhada à Uopeccan, com suspeita de câncer, devido à complexidade do caso.
Posteriormente, ela foi transferida ao Hospital Universitário, onde ficou por mais de uma semana internada, antes de morrer.
A criança foi internada apresentando sintomas de infecção por leishmanias e o medicamento para tratamento da doença chegou a a ser solicitado
Após a morte da menina, amostras foram coletadas e encaminhada ao laboratório nacional, em Minas Gerais. Caso fique comprovado que a garota foi vítima de leishmaniose visceral, este será o primeiro caso da doença no Paraná.
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Conforme Daniel Fontoura, responsável pela epidemiologia da 10ª regional, não havia registros da presença do mosquito transmissor da doença em Guaraniaçu.
A presença do inseto foi confirmada apenas em Foz do Iguaçu no Paraná, por ser um região de fronteira. Agora, a unidade apura se a criança viajou para a região ou como o mosquito começou a se proliferar na região.
O exame com a causa da morte deve ser divulgado na próxima semana.
CUIDADOS
A leishmaniose é transmitida a cães e humanos pelo mosquito palha, que se prolifera em locais úmidos e com lixo de produtos orgânicos. A prevenção é feita com a limpeza das casas e com a higiene dos animais, além do uso de repelentes o que extremamente necessário quando se vai a áreas rurais.
Ainda não há um inseticida que combate o animal, até por ser desconhecido no Estado, não há muitos produtos desenvolvidos para combatê-lo no mercado.
No caso da doença em humanos, as pessoas devem ficar atentas aos principais sintomas, que são: febre, fraqueza, feridas na pele e falta de apetite. A doença ataca, principalmente, o fígado e o baço.
O caso sendo diagnosticado ainda no início é possível, com mais facilidade, estabilizar o protótipo que passa a viver no organismo. (Com Catve)