Guaraniaçu - Angústia- Saiba como Superar com a Psicóloga Eliane Racoski
Eliane de Fatima Bruger Racoski
Psicóloga com ênfase na psicanálise e Palestrante, Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional. Especialista em Psicologia do Trânsito. Cursando pós graduação em Arteterapia e Neuropsicologia. Possui experiência com atendimento clínico com ênfase na Psicanálise, na Ciretran na realização de Avaliação Psicológica de candidatos para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Atuou como docente na pós-graduação em Psicopedagogia na Faculdade de Educação e Tecnologia da Região Missionária – FETREMIS. Tem experiência na escola de ensino fundamental como Psicóloga e Psicopedagoga nas avaliações com alunos.
ANGÚSTIA
“A angústia é, dentre todos os sentimentos e modos da existência humana, aquele que pode reconduzir o homem ao encontro de sua totalidade como ser (…).” Heidegger
Atire a primeira pedra quem nunca se percebeu angustiado! Com a sensação de se sentir sufocada com nó na garganta, sensação de vazio inexplicável, uma ansiedade e uma incerteza, trazendo irritabilidade e um desespero incomuns, como uma voz interior, a angústia nos lança a seguinte questão: o que eu vou fazer com a minha vida? Essa sensação geralmente acontece quando a pessoa não consegue expressar seus sentimentos ou suas opiniões diante de alguma situação inesperada.
Como consequência, essa pessoa vive de forma dolorosa, guardando pra si essa remessa de sentimentos mal resolvidos.
É normal que a sensação de angústia ocorra eventualmente, mas deixa de ser normal quando a sensação passa a ser rotineira em sua vida.
Entender o porquê de isso estar acontecendo de forma rotineira é o primeiro passo para uma melhora efetiva da condição de viver angustiado.
Entendendo a Angústia
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A angústia quando não entendida é vista como inimiga, porque machuca, sufoca e, em alguns casos, pode levar a pessoa a um estado de depressão mais elevado.
A pessoa sabe que está se sentindo angustiada por determinado motivo ou acontecimento, mas não sabe de onde a angústia vem e porque não há um alívio daquela dor, que ao contrário, tem se tornado constante.
Saber que o sentimento de angústia pode ser importante para o nosso próprio aprendizado já abre um leque de possibilidades e alívio desse sentimento.
Através da angústia passamos a conhecer o real valor das coisas e das pessoas, e passamos a conhecer sentimentos antes não sentidos, onde erramos e acertamos e que no futuro podemos ser diferentes. A angústia nos traz reflexão.
A partir do momento que começamos a entender a angústia como aprendizado, lidaremos muito melhor com as frustrações e decisões que ela nos traz.
Somos seres pensantes e somos os únicos dotados de uma capacidade auto reflexiva.
A angústia, em alguma medida, é vital à existência, é a descoberta de que não estamos finalizados, prontos, completos, mas que precisamos, continuamente, assumir uma postura de responsabilidade ao que escolhemos, e assumir o risco.
Vivermos anestesiados não nos levará a lugar algum: é a angústia o agente propulsor que nos motiva a encontrar razões de ser e agir! E buscar essas razões, por meio das escolhas diárias, torna-nos sujeitos de ação, atores e diretores da nossa própria peça!
É possível transformar a angústia em algo positivo?
É possível transformar a angústia em combustível para autorealização quando encontramos algo pelo que lutar, quando encontramos significados ao viver, quando nos conectamos a outras pessoas e somos capazes de sermos mais empáticos, quando conseguimos ampliar a consciência individual para uma consciência coletiva, quando aprendemos primeiramente a amar a si mesmos e então o outro.
É dessa forma que não corremos o risco de experimentar o vazio existencial, este sim, amplificador da angústia.
Tente ser um investigador de si mesmo e dar respostas a algumas questões que podem ser bastante mobilizadoras:
O que você ama?
O que pode amar?
O que lhe é importante?
O que te realiza?
O que você tem feito com seu tempo?
O que não lhe serve mais?
Quais aspectos da sua personalidade e de seu comportamento você pode abandonar para se sentir mais leve e mais feliz?
Que atitudes cotidianas você pode tomar para melhorar seu ambiente e o das pessoas ao redor?
Está conseguindo se relacionar bem com elas?
Qual a sua responsabilidade nos problemas sobre os quais você tem lamentado?
Você tem uma dimensão espiritual?
Como pode viver essa dimensão de forma plena?
Rubem Alves, saudoso escritor, filósofo, educador, advertia-nos: ostra feliz não faz pérola. A arte de criar e recriar a própria realidade e a que nos cerca depende de algum desconforto!
Por isso, caso você se sinta angustiado, saiba que esse é um mecanismo humano que indica que algo precisa mudar!
Pegue essa sensação de vazio, ansiedade, incerteza, irritabilidade e desespero e transforme em sua pérola e, se precisar, pode contar com a ajuda dos profissionais da psicologia.
O psicólogo irá ajudar a entender o porquê dessa angústia e buscará olhar para ela com outros olhos, a fim de que você possa reagir de forma positiva a ela. Então, logo o nó na garganta poderá ser desfeito e a sensação de alívio tomará o espaço antes ocupado pelo sofrimento.
Talvez você pense que é um sentimento qualquer dentro de uma situação pontual e logo passará, e, de fato, algumas vezes passa. Mas não se sabote ao perceber que o “passar rápido” está demorando semanas e até meses para acontecer.
Um psicólogo poderá ajuda-lo efetivamente a responder todas as perguntas que foram sendo colecionadas em sua mente ao longo desse período. Quanto antes procurar, menor o risco de incorrer em prejuízos maiores ao seu bem estar e autoestima.
Se você sentir a necessidade de conversar com um psicólogo para ter a certeza se você deve fazer terapia ou procurar uma clínica de psicologia, ligue para nós e esclareceremos suas dúvidas (Com Eliane Bruger Racoski (45) 99966-3648).