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O outro lado da maternidade que nem sempre é falado

O outro lado da maternidade que nem sempre é falado

Ninguém disse que a maternidade é fácil. Porque não é.

 

Desde o momento em que se carrega um filho no ventre até o momento em que a mulher o ouve a chorar pela primeira vez acontece uma imensidão de mudanças físicas e emocionais.

 

Mas o impacto da maternidade não fica por aqui.



O primeiro mês é para muitas mulheres o mais complicado, talvez por ser o menos falado... ou alertado. "O primeiro mês de maternidade é como o epílogo de um livro que ninguém lê", afirma a ginecologista e autora Sophia Fournier.

 

Confira:  Os 100 primeiros dias do bebê

 

No seu livro, citado pelo jornal "El Mundo", a especialista revela o outro lado da maternidade de que quase ninguém fala, mas completamente cheio de tabus e ideias e pensamentos disfarçados de felicidade.

 

E um dos primeiros tabus é a dor dos pontos, uma consequência direta do parto e que raramente é abordada, seja pela recém-mãe ou por quem já deu à luz mas não alertou para esse pequeno (grande) detalhe. Mas se os pontos não são um tema abordado, as contrações uterinas também acabam por aparecer quase de surpresa para muitas mães, mesmo que seja uma consequência também direta do parto e uma forma natural do útero voltar à normalidade. Diz a publicação que estas contrações são bastante dolorosas e podem durar até quatro dias.

 

A amamentação também não é um mar de rosas, muito menos nos primeiros dias ou nas primeiras semanas. Um outro tabu comum no primeiro mês de gravidez é o sangramento abundante que dura entre duas a seis semanas pós-parto e que resulta da ausência de menstruação durante o período de gestação.

 

De acordo com o "El Mundo", também pouco ou nada falado é o desequilíbrio hormonal, que muitas vezes é descontrolado ao ponto de trazer aquilo a que se chama a depressão pós-parto.

 

A insegurança, a falta de sono e as visitas indesejadas que teimam em aparecer sem aviso prévio são outros três fatores que podem manchar o primeiro mês de maternidade, que é possivelmente o mês mais importante para a mulher se recuperar da agressividade do parto, tenha sido natural ou por cesariana.

 

Por fim, mas não menos impactante para a recém-mamãe, é a falta de sexo. Por muita vontade que a mulher até tenha em voltar ao ativo, as dores podem nem sempre deixar, mas a verdade é que é frequente a queda da libido e dos níveis de lubrificação depois de dar à luz, algo que pode deixar a mulher frustrada.

 

 

 

SICREDI 02