Espigão Alto - Criança de pouco menos de dois anos morre afogada em balde
O incidente aconteceu na comunidade de Bracatinga, em Espigão Alto do iguaçu, neste domingo dia 28.
Heloisa Vitória Correia de Oliveira, de apenas um ano e seis meses, acabou morrendo vítima de afogamento. As equipes médicas de socorro do SAMU de Quedas do Iguaçu e o helicóptero do Consamu foram mobilizados para levar a criança á Cascavel, mas infelizmente houve parada respiratória e nada pode ser feito.
O afogamento teria ocorrido em um balde, na própria casa da família da criança.
Dados
No Brasil, os afogamentos são a segunda maior causa de morte e a sétima de hospitalização por motivos acidentais entre crianças com idade de zero a 14 anos. Em 2016, 913 pessoas dessa faixa etária morreram vítimas de afogamento, o que representa uma média de 2,5 óbitos por dia, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
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Características
O afogamento normalmente ocorre de maneira rápida e silenciosa. Pode acontecer em um breve momento em que a criança encontra-se sem supervisão. Em apenas dois minutos submersa, a criança perde a consciência. Após quatro minutos, danos irreversíveis ao cérebro podem ocorrer.
Por possuírem a cabeça mais pesada que o corpo, crianças com até quatro anos de idade ainda não têm força suficiente para se levantarem sozinhas e nem mesmo capacidade de reagir rapidamente em uma situação de risco. Por isso, em caso de queda ou desequilíbrio, elas podem se afogar até mesmo em recipientes com apenas 2,5 cm de água.
Dicas de prevenção
Geral
Nunca deixe crianças sozinhas quando estiverem dentro ou próximas da água, nem por um segundo. Nessas situações, garanta que um adulto estará as supervisionando de forma ativa e constante o tempo todo;
Ensine as crianças que nadar sozinhas, sem ninguém por perto, é perigoso;
O colete salva-vidas é o equipamento mais seguro para evitar afogamentos. Boias e outros equipamentos infláveis passam uma falsa segurança, mas podem estourar ou virar a qualquer momento;
Tenha um telefone próximo à área de lazer e o número do atendimento de emergência sempre visível (SAMU: 192; Corpo de Bombeiros: 193);
Muitos casos de afogamentos acontecem com pessoas que acham que sabem nadar. Não superestime a habilidade de crianças e adolescentes;
Crianças devem aprender a nadar com instrutores qualificados ou em escolas de natação especializadas. Se os pais ou responsáveis não sabem nadar, devem aprender também;
Fique atento! Crianças pequenas podem se afogar em qualquer recipiente com mais de 2,5 cm de água ou outros líquidos, seja uma banheira, pia, vaso sanitário, balde, piscina, praia ou rio;
Ensine as crianças a não correr, empurrar, pular em outras crianças ou simular que estão se afogando quando estiverem na piscina, lago, rio ou mar.
Piscina
Piscinas devem ser protegidas com cercas de no mínimo 1,5 m de altura e portões com cadeados ou trava de segurança. Atenção! Alarmes e capas de piscina garantem mais proteção, mas não eliminam o risco de acidentes;
Evite deixar brinquedos e outros atrativos próximos à piscina e reservatórios de água.
Águas naturais
Tenha certeza que as crianças estão nadando em áreas seguras de rios, lagos, praias e represas;
Ensine as crianças a respeitarem as placas de proibição nas praias, os guarda-vidas e a verificarem as condições das águas abertas.
Ambiente doméstico
Depois do uso, mantenha vazios, virados para baixo e fora do alcance das crianças baldes, bacias, banheiras e piscinas infantis;
Deixe a porta do banheiro e da lavanderia fechada ou trancada por fora e mantenha a tampa do vaso sanitário baixada (se possível, lacrada com um dispositivo de segurança);
Mantenha cisternas, tonéis, poços e outros reservatórios domésticos sempre trancados.
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