Campo Bonito – Suspeita de corrupção motiva nova eleição da mesa diretiva da câmara
O Município de Campo Bonito, no Oeste do Paraná tem apenas 4.266 habitantes, 9 vereadores, o equivalente a um para cada 474 pessoas. Média desejável por muitos.
Na cidade vizinha Cascavel, com 350 mil habitantes e 21 vereadores a média é de 16.600 pessoas por parlamentar. Ou seja, se representatividade fosse medida pela matemática, em Campo Bonito, a paz deveria reinar, mas o Legislativo se envolveu numa tremenda confusão.
No final do ano passado foram realizadas duas eleições para a mesa diretiva. E mesmo assim, a Câmara de Vereadores de Campo Bonito começou 2023 sem presidente. Três parlamentares e um servidor foram afastados. A denuncia que chegou ao MP em dezembro é de que os vereadores Luciano Simoni, Vanderlei Ferreira, e um assessor parlamentar ofereceram 10 mil reais para a vereadora Eliane Oliveira (MDB) não comparecer a Sessão de votação para a presidência da Câmara de Vereadores, favorecendo a eleição de Irineu Butke (PT).
Além da ação de improbidade administrativa uma ação criminal também tramita na justiça. Os reus são acusados dos crimes de corrupção passiva e ativa. A justiça determinou nova eleição com urgência, sem a participação dos demandados, seja na condição de candidatos, seja na de votantes. O que não foi obedecido no ano passado.
A Justiça a anulou novamente o resultado. Depois de afastar os vereadores do cargo, exigiu que o processo se repetisse pela terceira vez. E nesta segunda-feira (23) foi acatado.
Primeiro os três suplentes, todos do MDB, assumiram suas cadeiras. Joao de Oliveira, não sabe quanto tempo o mandato vai durar, mas sabe da responsabilidade. E com os novos vereadores a mesa foi finalmente eleita.
Luiz Carlos de Borba é o Novo presidente da polemica Câmara de Campo Bonito.
por - Tarobá News