Saúde alerta sobre importância da vacina contra febre amarela
O último boletim do Ministério da Saúde aponta que, em 2018, já foram notificados 7 mil e 718 casos suspeitos e mil e 376 casos confirmados de febre amarela no Brasil, a maioria na Região Sudeste do País.
Diante do quadro, a Secretaria de Estado da Saúde reforça a necessidade de as pessoas se imunizarem contra a doença. Desde julho deste ano o Paraná é considerado uma área com recomendação de vacinação. A vacina contra febre amarela está disponível na rede pública de saúde e basta uma única dose para se imunizar. É indicada para pessoas com idade entre 9 meses e 59 anos que nunca tomaram a vacina.
De acordo com o diretor do Centro de Epidemiologia da Secretaria Estadual da Saúde, João Luis Gallego Crivellaro, o Paraná teve o último caso confirmado de febre amarela com transmissão dentro do Estado em 2008. Desde então, houve reforço das ações para aumentar a cobertura vacinal da população e manter a vigilância de mortes de macacos que podem ser sinal da presença da doença.
A febre amarela silvestre é uma doença febril aguda transmitida por mosquitos a pessoas não vacinadas que transitam por áreas de matas ou áreas rurais com registro de casos da doença, com macacos doentes ou mosquitos infectados pelo vírus. Clinicamente, a doença pode variar desde infecções assintomáticas até quadros graves. Pessoas infectadas podem desenvolver sintomas como febre, náusea, vômito e dor abdominal, que pode progredir para icterícia, a pele com aspecto amarelado, insuficiência renal, hepática e hemorragia, podendo causar a morte do paciente. Segundo João Luis, a febre amarela é uma doença grave, que pode matar. Por isso a Secretaria está trabalhando fortemente para reforçar a importância da vacina em todo o Paraná.
A vacina contra a febre amarela existe desde 1937 e fornece alta taxa de proteção, acima de 95%. A imunização consiste em uma única dose que protege a pessoa pelo resto da vida. No caso de pessoas fora da faixa etária recomendada ou mulheres grávidas, um médico deve ser consultado para avaliar se a vacina é recomendada. Pacientes que fazem tratamento com quimioterapia, radioterapia, corticoides em doses elevadas, pessoas com alergia grave a ovo, e pacientes com história de doenças do timo não devem receber a vacina. (Com AEN)
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