Polícia Civil vai investigar caso de cão morto no Carrefour
A morte de um cachorro dentro de um supermercado da rede Carrefour em São Paulo gerou polêmica e comoção em todo o Brasil. O assunto é um dos mais comentados nas redes sociais e o caso está sendo investigado pela polícia.
O animal, que era abandonado e vivia nas ruas, morreu por hemorragia sofrer graves ferimentos que teriam sido provocados por um funcionário da loja do Carrefour de Osasco, na semana passada, de acordo com ativistas. Testemunhas relataram que um segurança deu pauladas no animal para afastá-lo da loja, pois haveria uma visita de supervisores da matriz naquele dia.
Fotos do animal ferido, assim como imagens de sangue no piso do supermercado, circularam nas redes sociais, gerando revolta. Uma das postagens teve mais de 20 mil compartilhamentos.
A polícia está com imagens do circuito de segurança do local, mas a princípio nenhuma das câmeras pegou o momento exato da suposta agressão. As câmeras registraram apenas o momento em que o funcionário chega perto do cão e com uma barra de ferro ameaça agredir o cão. O funcionário, ainda não foi localizado pela polícia, ele está sendo investigado.
A polícia investiga se houve também envenenamento do animal, pessoas relatam que o cão teria sido envenenado pouco tempo antes com um pedaço de mortadela, dada pelo próprio funcionário. Um inquérito policial foi instaurado para que testemunhas sejam ouvidas.
Os perfis oficiais do Carrefour Brasil na web receberam milhares de comentários, com críticas, xingamentos, ameaças e clientes prometendo nunca mais comprar nas lojas da rede.
O Carrefour informou, em nota, que o "reconhece que um grave problema ocorreu em nossa loja de Osasco". "A empresa não vai se eximir de sua responsabilidade. Estamos tristes com a morte desse animal. Somos os maiores interessados para que todos os fatos sejam esclarecidos.
Por isso, aguardamos que as autoridades concluam rapidamente as investigações", ressaltou o comunicado. "Desde o início da apuração, o funcionário de empresa terceirizada foi afastado. Qualquer que seja a conclusão do inquérito, estamos inteiramente comprometidos em dar uma resposta a todos", informou a empresa.
Ferir ou mutilar animais domésticos, silvestres, nativos ou exóticos é crime e pode render pena de detenção de três meses a um ano, além de multa, segundo o artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais (nº 9.605/98). (Com Terra/Redação.com)
Veja Também: