Marte chega a seu ponto mais próximo da Terra em 15 anos
Marte está em seu ponto mais próximo da Terra em 15 anos, oferecendo raras vistas brilhantes do Planeta Vermelho.
"O Planeta Vermelho e a Terra não estiveram tão próximos desde 2003, e só voltarão a estar em 2035", disse a Nasa.
Astrônomos de todo o mundo apontaram seus telescópios para o céu nesta terça-feira, quando Marte estava a 57,6 milhões de quilômetros de distância.
Um local popular de observação pública foi o Observatório Griffith, em Los Angeles, onde Marte era visível a olho nu como um ponto laranja brilhante no céu, de acordo com uma transmissão ao vivo realizada para marcar o evento celestial.
"Marte está nos invadindo esta noite", disse o diretor do observatório, Ed Krupp.
O ponto mais próximo da Terra na órbita elíptica de Marte ocorreu por volta das 11h GMT (08h em Brasília) desta terça-feira, segundo a Nasa.
Os astrônomos têm interesse nos padrões de deslocamento do Planeta Vermelho porque estes ajudam a determinar com mais precisão os melhores momentos para lançar uma nave espacial.
Quando o Sol, a Terra e Marte estão alinhados, com nosso planeta no meio, ocorre um fenômeno chamado "oposição", oferecendo a vista mais brilhante de Marte.
"Por volta da época de oposição, um planeta está a sua distância mais próxima da Terra em um determinado ano", explicou a agência espacial americana.
A Terra e Marte se alinham em oposição aproximadamente a cada dois anos.
"É por isso que a maioria das missões da Nasa ao Planeta Vermelho são feitas com ao menos dois anos de intervalo, para aproveitar a menor distância".
A aproximação deste ano não é um recorde.
A distância mínima possível entre a Terra e Marte é de cerca de 54,6 milhões de quilômetros, e raramente é alcançada.
Em 2003 Marte esteve a "apenas" 55,7 milhões de quilômetros da Terra, "o mais próximo que havia estado em quase 60 mil anos", disse a Nasa.
Outro encontro tão próximo como o de 2003 não acontecerá até o ano de 2287.
Para quem perdeu a aproximação de Marte neste 31 de julho, não se preocupe: o planeta continuará sendo visível no céu noturno durante os próximos meses.
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