Instabilidade no dólar só deve diminuir em janeiro

A alta do dólar, que desde a semana passada está acima dos R$ 4,00, já começa afetar o comércio, de acordo com a Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio). Em seis meses a moeda americana teve alta de aproximadamente 30%.

 

Saiu de R$ 3,24 em fevereiro e, nesta semana teve uma cotação média de R$ 4,13. O economista Lucio Scheuer, explica que toda essa instabilidade tem duas motivações interna e externa.

 

A carne de aves e suínos deve ficar mais cara porque o preço dos grãos usados na criação desses animais também tem acréscimo. Além dos alimentos, os combustíveis têm elevação no preço, porque os derivados de petróleo são cotados em dólar. Até mesmo o pão francês vai ficar mais caro. Segundo o economista Lucio Scheuer, o aumento se dá porque, alimentos à base de trigo são uns dos mais atingidos, já que metade da farinha consumida no Brasil é importada.

 

Mas para quem tem soja guardado essa é uma boa hora para ganhar dinheiro, ressalta o economista.

 

A previsão dos economistas é que toda essa instabilidade passe a partir de janeiro, até lá a dica é economizar. (Com CBN)