Brasil e Mundo

Cirurgia para retirada da bolsa de colostomia de Bolsonaro já dura mais de sete horas

Cirurgia para retirada da bolsa de colostomia de Bolsonaro já dura mais de sete horas

A cirurgia para retirada de uma bolsa de colostomia do presidente Jair Bolsonaro teve início na manhã desta segunda-feira, 28, no hospital Albert Einstein, em São Paulo. Segundo o Secon, o procedimento começou por volta das 6h30 e a Presidência avisou às 7h04. A estimativa era de uma duração de três horas, mas até o meio-dia o procedimento ainda não havia sido finalizado. A cirurgia é necessária para retirar a bolsa de colostomia e religar o trânsito intestinal de Bolsonaro. A recuperação deve demorar dez dias.

 

A cirurgia é comandada pelo gastroenterologista Antonio Luiz Macedo. O filho do presidente Carlos Bolsonaro acompanhava a cirurgia dentro do centro cirúrgico.

 

O presidente foi internado na manhã de domingo, 27, para a realização de exames pré-operatórios e após resultados mostrarem normalidade de sua saúde, o procedimento foi confirmado.

 

Esta é a terceira vez que Bolsonaro é operado desde que foi alvo de uma facada durante a campanha, em setembro de 2018.


O vice, general Hamilton Mourão, assumiu interinamente a Presidência da Repúblia e permanecerá no cargo nas próximas 48 horas que se seguirão à cirurgia.

 

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI), sob o comando do general Augusto Heleno, montou uma estrutura provisória no mesmo andar do quarto do presidente para que ele possa manter a rotina de despachos.

 

Ele reassume a Presidência na quarta, 30, e deve permenecer internado até meados da próxima semana. Os médicos estimam um período de dez dias para a recuperação.

 

O Palácio do Planalto trouxe à capital paulista auxiliares técnicos e que dão suporte jurídico para a tomada de decisões do chefe do Executivo.

 

O escritório improvisado contará com um computador com internet, uma impressora e um telefone fixo. O espaço permitirá ainda que Bolsonaro se comunique com ministros e outros auxiliares que estejam fora de São Paulo por meio de videoconferência.

 

Há a previsão de uma entrevista coletiva e da divulgação de um boletim médico nesta segunda, logo após o encerramento do procedimento.

 

O governo trouxe também assessores de comunicação, como o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, para a realização de briefings diários sobre a saúde do presidente e atos do Executivo. (Com Agência Brasil)

 

 

 

SICREDI 02