Caminhoneiros pedem que Bolsonaro vete trecho do Documento Eletrônico sobre anistia ao piso de fretes
Caminhoneiros pedem ao presidente Bolsonaro que vete trechos da Medida Provisória aprovada pelo Senado, que trata da anistia a quem não cumpriu o piso mínimo de frete.
Em ofício, a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) considera que o perdão das indenizações a quem não respeitou a tabela de valores mínimos entre julho de 2018 e maio de 2021 é ofensa a quem cumpriu a regra e um presente aos infratores.
O presidente da CNTA, Diumar Bueno, afirma que o texto aprovado cria um sentimento de impunidade e de afronta às leis.
Segundo a colunista Carla Araújo, do UOL, o documento enviado ao presidente Bolsonaro cita, ainda, que a entidade reconhece ser primordial levar ao conhecimento do chefe do Planalto as ponderações e críticas ao texto aprovado no Congresso.
Além da anistia, a entidade também reclama que a MP que cria o Documento Eletrônico de Transporte vai permitir que contratantes de cargas (embarcadores e transportadoras) administrem os direitos dos caminhoneiros.
Afirma que a lei deixará os caminhoneiros aprisionados às condições impostas pelos donos das cargas, que terão controle sobre documentos do frete e serão responsáveis pelas retenções e impostos.
Com Rádio 2