Assistente pedagógico de creche é preso por suspeita de abusar de três crianças
Assistente pedagógico de uma creche foi preso por suspeita de abusar sexualmente de três meninos, com idades entre 3 e 4 anos, na instituição onde trabalhava, em Aquidauana (MS).
Suspeito, de 45 anos, foi preso em cumprimento a mandado de prisão preventiva e, em depoimento, negou os crimes.
Delegado responsável pelas investigações, Antônio Ribas Júnior, disse ao Portal Correio do Estado que os pais das vítimas procuraram a polícia e denunciaram o caso.
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As crianças começaram a demonstrar alteração de comportamento há cerca de um mês, como não querer frequentar mais a creche, e, desconfiados, os pais questionaram e as crianças contaram que sofriam abusos, cometidos pelo assistente pedagógico.
Conforme o delegado, foi relatado pelas vítimas que os abusos aconteciam quando elas iam ao banheiro.
Com base no depoimento das vítimas e dos pais, delegado representou pela prisão preventiva do suspeito, que foi deferida pela justiça. Homem foi preso e, em depoimento, ele negou os abusos e disse que tinha contato com as crianças por conta da função que exercia, como levar ao banheiro e trocar de roupas, mas que não houve manipulação de cunho sexual.
Porém, relato das crianças era de que o modo como eram tocadas não era relacionado a forma de ensino. Vítimas foram encaminhadas para realização de exames no Instituto Médico Legal (IML) e polícia aguarda os laudos.
Suspeito não tem passagens pela polícia e caso, registrado como estupro de vulnerável, continua em investigação.
“Vamos ouvir mais pessoas e aguardar a realização dos exames nas vítimas. Vamos ouvir funcionários da escola e ver se as informações de possíveis outras vítimas se confirma”, disse o delegado.
Medidas administrativas
Em nota, Prefeitura Municipal de Aquidauana informou que o suspeito foi recém empossado e que tão logo a administração municipal tomou conhecimento dos fatos denunciados pelos pais das vítimas,que foram registrados em atas pela Secretaria de Educação, a Procuradoria Jurídica determinou uma série de providências a serem tomadas.
Diante da gravidade dos fatos, foi determinado o afastamento cautelar imediato do suspeito, como medida para "se evitar intimidação e temor às vítimas da suposta agressão" e foi instaurado procedimento administrativo disciplinar , "garantindo ao servidor a ampla defesa e contraditório, a apurar seu comportamento frente aos fatos denunciados que, se confirmados, acarretará certamente a pena de demissão do serviço público".
Além disso, prefeitura disse que fará acompanhamento e prestará apoio irrestrito às famílias envolvidas no caso, principalmente no que tange ao psicológico das vítimas. (Com Correio do Estado)