A maior parte dos trabalhadores autônomos já deflagrou a greve com as mesmas reivindicações da última paralisação, como a diminuição do preço do diesel e a ampliação de direitos na Lei dos Caminhoneiros.

O presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Guarapuava e região, João Cavalheiro afirmou que a situação dos trabalhadores é difícil e estão sendo impedidos de realizar a greve. “Para dizer bem a verdade, os sindicatos estão sendo proibidos de se envolver com greve e a situação dos caminhoneiros está muito difícil, não conseguimos resistir aos aumentos de diesel, de pedágio e o governo não está disposto a atender nenhuma reivindicação nossa, nós fomos em Brasília e não conseguimos nada, a greve será a saída”, afirmou o presidente.

Por mais que a greve tenha sido deflagrada, as decisões judiciais impedem o início das paralisações. “Nem começou a greve e já recebemos mandados judiciais, sabemos que a situação está difícil, caminhoneiro está entre a espada e a parede, mas infelizmente o que vemos é que não há possibilidades no atendimento das reivindicações, nem para manter o caminhão não está dando mais, se ficar pior que isso, o país todo vai parar, nosso conselho é então cruzar os braços e ficar em casa, porque se trancar, vão multar”, argumentou.

A previsão é que os caminhoneiros comecem a paralisação no dia 9 e sigam até 11 de novembro em uma greve por todo o país.(Com Central Cultura)