Inicia na noite do dia 5 com a aprovação do regimento interno, palestra e as inscrições de interessados para compor o Comuma, no Parque Coronel Lustosa a partir das 18 horas. No dia 6, os trabalhos reiniciam às 8 horas com uma palestra sobre desenvolvimento sustentável e os trabalhos em grupos. No período da tarde será realizada a eleição para a nova diretoria do Comuma, eleição dos delegados para a conferência estadual e haverá apresentações culturais.
O fortalecimento do sistema municipal de meio ambiente será debatido com foco em vários setores, entre eles produção e consumo sustentáveis, redução dos impactos ambientais, geração de emprego e renda e educação ambiental. O presidente do Comuma, o secretário de Transportes de Pinhão, Francisco Santos Oliveira, Chico imbuia, citou que Pinhão foi pioneiro ao realizar a primeira conferência em 2001. "Muitos municípios estarão realizando este ano a primeira conferência e nós já estamos na segunda. Na época eu era o secretário de Agricultura e Meio Ambiente e achamos que era necessário discutir esse assunto com a comunidade, infelizmente depois não foi realizada nenhuma", comentou.
De acordo com ele, as pessoas têm medo de discutir o meio ambiente, mas isso vem mudando. "Agora a realização da conferência é obrigatória e os municípios deverão criar secretarias de meio ambiente oferecendo avaliação técnica municipal. Isso é importante, pois quem está mais próximo entende melhor do assunto, depois da avaliação municipal daí sim passaria para a esfera estadual, neste caso o IAP". Para ele, o meio ambiente é uma importante questão para ser discutida por todos os setores da sociedade. "Quando se fala em discutir o meio ambiente, muitos já pensam que vão proibir tudo, não é isso, dá para fazer, dá para aproveitar o meio ambiente, mas, de maneira certa, dentro das normas. Em Pinhão tem muita coisa errada e temos que discutir isso juntos".
Francisco Santos Oliveira, Chico imbuia
Chico Imbuía ressaltou que o maior problema ambiental de Pinhão é quanto ao lixão. "A destinação dos resíduos sólidos é o grande problema enfrentado pelos municípios. O aterro sanitário tem que ser inaugurado este ano e teremos que conscientizar a população quanto à produção do lixo. A separação do lixo reciclável é uma ação coletiva e não só da prefeitura. Vamos ter que contar com a participação das escolas no desenvolvimento sustentável e o local do lixão terá que ser recuperado. Temos muito trabalho pela frente, por isso a importância de todos participarem e colaborarem com as discussões", finalizou.
Fonte - Fatos do Iguaçu
