Nesse sentido, há quem diga que quem dorme melhor garante a prevenção ao envelhecimento. Será mesmo?
Não necessariamente. Quem dorme bem, vai enfrentar o ritmo normal para envelhecer. Mas quem dorme mal, pode fazer com que os sinais do envelhecimento apareçam mais cedo que o esperado e fiquem evidentes.
Esses resultados vieram de uma pesquisa feita pela University Hospitals Case Medical Center, nos Estados Unidos.
Mulheres entre 30 e 49 anos foram estudadas, e metade delas tinha o sono ruim. Através de avaliações feitas por questionários e exposição da pele à luz ultravioleta, constatou-se que as que dormiam menos tinham maior evidência de rugas, manchas e flacidez, o que traz ao rosto o aspecto envelhecido.
Na verdade, o impacto do sono sobre a pele foi maior do que se esperava. Queimaduras solares foram mais difíceis de ser recuperadas nas mulheres que não dormiam o suficiente. Assim, o sono é essencial no combate dessas inflamações.
O temido e popular stress também foi objeto de estudo dos pesquisadores. A liberação do cortisol - o hormônio do stress - é o principal suspeito sobre como a falta de sono produz rugas.
A privação de sono seria um combustível para a produção em excesso desse hormônio no corpo. Desse modo, a produção de colágeno é afetada, deixando a pele mais flácida, alterando ainda o DNA das células da pele.
Vale a pena reorganizar seu tempo e dormir mais um pouquinho. (Com Super Interessante)