Eles ocupam uma mesa e se sentam no chão, sobre futons. Clara elogia a comida, mas reclama que o assento não é confortável e que um sujeito não para de olhar para as pernas de Luiza. A jovem se ajeita, e Clara e Marina trocam olhares.
O papo continua até que o celular de Luiza toca. Ela olha o aparelho e vê o nome de André no visor. Cancela a ligação e guarda o aparelho na bolsa. Laerte registra. O celular toca de novo. Laerte espera uma reação dela. A jovem tenta abafar a bolsa, pega o celular e recusa a ligação. Clara e Marina assistem, constrangidas. Laerte se irrita: “Não vai atender por quê? Quer que eu saia pra você falar à vontade?” Ele pega o telefone, quase à força, e vê no visor duas ligações perdidas de André. Laerte: “Vou pedir a conta.” Luiza: “Ah, não vai acabar com a nossa noite por causa de uma bobagem dessas.” Laerte: “Não tenta me fazer de bobo.” Clara: “Gente, calma, vamos conversar.” Laerte: “Não tem conversa.”
Marina: “Peraí, a noite não precisa acabar assim.” Laerte: “Foi ela quem escolheu. Se tivesse atendido, não estaríamos passando por isso. Afinal de contas, qual é o problema de falar com um ex-namorado? Como ela não atendeu, devo imaginar que está me escondendo alguma coisa.” Luiza: “Dois pesos e duas medidas, vocês conhecem? Pra ele, todos os atenuantes. Pra mim, tolerância zero.” Laerte: “Vai começar o drama. Não inverte as coisas!” Ele pede a conta, diz que faz questão de pagar e avisa que as encontra lá fora. Luiza se desculpa pela situação e argumenta que em casa se acerta com o namorado.