A exportação de soja pelo Porto de Paranaguá, no Paraná, triplicou em setembro.

Foram 460 mil toneladas escoadas pelo porto paranaense no mês passado, volume três vezes superior ao registrado em setembro do ano passado, quando foram exportadas 136 mil toneladas.

A disparada das exportações de milho safrinha e a venda dos estoques da soja vão provocar um forte movimento de navios graneleiros no Porto de Paranaguá.

A previsão da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) é que a movimentação entre agosto e outubro seja 71% superior ao do mesmo período do ano passado, atingindo 5,48 milhões de toneladas de grãos no Corredor de Exportação. Mais de 80 navios graneleiros devem carregar no terminal. 

O Departamento técnico da Cooperativa dos Produtores de Sementes de Laranjeiras do Sul, Coprossel, realizou na noite desta quarta, dia 29, o encerramento da segunda edição do programa “Desafio Soja 200 Mais”.

A cerimônia aconteceu no auditório da Cooperativa. Na oportunidade foram apresentados os resultados e entregue a premiação aos vencedores. Participaram ao todo 46 produtores, de Laranjeiras do Sul, Nova Laranjeiras, Porto Barreiro, Rio Bonito do Iguaçu e Virmond.

Cotação do grão na Bolsa de Chicago caiu para US$ 9 por bushel e não deve se recuperar tão cedo. Milho e pecuária ganham espaço.

A queda nos preços da soja passou de um problema da agricultura para um entrave ao crescimento econômico do Brasil. Afeta diretamente o valor bruto da produção agrícola e tudo que depende da renda dos produtores. Uma reacomodação começa a ser traçada no Paraná, a partir da constatação de que as cotações não devem voltar tão cedo aos patamares recordes.

A comercialização antecipada na safra 2014/2015 de soja segue lenta. Analistas calculam que menos de 10% foi negociado até agora. 

Só que este não é o caso dos produtores do norte do Paraná, que já estão colhendo o trigo e deveriam vender a soja da próxima safra, mas não é isso que está acontecendo neste ano.