Segundo um levantamento realizado pela Secretaria da Assistência Social, foram realizados quase 30 cursos de capacitação desde o início de 2013. São cerca de 400 mulheres atendidas – uma média de pouco mais de dez pessoas em cada curso. No total, mais de 40 comunidades já foram beneficiadas com as ações que são desenvolvidas em parceria com o Senar. Cada curso tem duração de, no máximo, dois dias – com exceção das aulas de corte e costura que possuem um período maior, algo em torno de 10 dias.
O prefeito Gelson Costa lembra que todas essas atividades são gratuitas. “A Prefeitura oferece todos os materiais, como ingredientes ou outras matérias-primas que são usadas nas aulas. Diferente de outros municípios, onde as mulheres participantes precisam dividir entre elas esse custo. Aqui as candoianas ganham o produto e a capacitação. E tudo é de qualidade! Queremos que esse momento de aprendizado seja muito aproveitado e que gere maior qualidade de vida às famílias”, diz o prefeito.
Os cursos
Entre os principais cursos oferecidos pelo Governo Municipal, estão os de produção de alimentos. É o caso das aulas sobre derivados de leite, de milho, de mandioca ou sobre conservas, molhos e temperos, compotas, doces e cortes de geleias. “O nosso objetivo é atender essas mulheres, prestar um serviço que atenda a demanda da população e qualificar elas profissionalmente. Para que aprendam a fazer coisas diferentes”, comenta a secretária da Assistência Social, Francieli Silva.
Lúcia do Prado é coordenadora dos clubes de mães e sempre acompanha os cursos de capacitação das mulheres. Ela percebe que, além do aprendizado, as participantes se despertam para novos relacionamentos. “Quando o curso começa, a gente sempre percebe elas mais tímidas. Mas no encerramento já estão mais tranquilas, mais felizes e pedem para que outros cursos sejam feitos. Assim como elas pedem, a agente já tenta conseguir marcar”, relata Lúcia.
Conforme Francieli, novas datas estão sendo agendadas para o próximo ano. “A gente preparara de acordo como o que elas sugerem e o que precisam”, diz. “Não adianta oferecer uma coisa se elas precisam de outra”, emenda Lúcia. “Por isso estamos sempre conversando, fazendo essa troca com as mulheres.”
Com informações da Rede Sul de Notícias
