Quinta, 12 Dezembro 2013 16:06

Comércio paranaense lidera ranking de vendas entre sul e sudeste

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O comércio do Estado está aquecido.

 

O faturamento real (descontada a inflação) dos estabelecimentos comerciais de varejo do Paraná, na definição ampliada (que contempla, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças e de materiais de construção) avançou 5,0% em outubro de 2013, em relação a outubro de 2012.

 

Isto ante variação de 2,2% para o Brasil, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

O desempenho do Estado, no mês de outubro, foi puxado pelo dinamismo nas vendas de livros, jornais, revistas e papelaria (19,8%); artigos farmacêuticos e de perfumaria (14,2%); eletrodomésticos (13,8%); combustíveis e lubrificantes (11,4%); artigos de uso pessoal e doméstico (9,1%); e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (7,7%).

 

No acumulado de janeiro a outubro de 2013, o comércio paranaense continuou apontando o melhor desempenho entre os estados do sul e sudeste do País, com expansão de 6,6% das vendas reais, bem acima da média nacional que acelerou 3,4%. O bom resultado foi influenciado pelos setores de combustíveis e lubrificantes (11,1%); artigos farmacêuticos e de perfumaria (10,9%); artigos de uso pessoal e doméstico (10,0%); eletrodomésticos (9,8%); livros, jornais, revistas e papelaria (8,9%); veículos, motocicletas, partes e peças (7,8%); e material de construção (7,6%). 

 

No acumulado de doze meses, encerrados em outubro de 2013, as vendas reais do comércio varejista regional mantiveram-se acima da média do país, com crescimento de 5,8%, frente aumento de 3,9% para a média nacional. Foi a segunda melhor performance entre os estados do sul e sudeste do Brasil, atrás apenas do Rio Grande do Sul (6,3%). As principais contribuições positivas vieram dos segmentos de artigos de uso pessoal e doméstico (11,5%); artigos farmacêuticos e de perfumaria (11,0%); combustíveis e lubrificantes (10,0%); livros, jornais, revistas e papelaria (8,9%); eletrodomésticos (8,7%); veículos, motocicletas, partes e peças (6,6%); e hipermercados e supermercados (5,3%).

 

Na mensuração restrita (que não considera os ramos de veículos, motos e material de construção), o volume de vendas no Estado foi superior aos resultados registrados no país, com acréscimos de 8,9% no mês de outubro; 5,6% no acumulado do ano e 5,6% em doze meses (encerrados em outubro). No Brasil, o faturamento comercial mostrou elevação de 5,3% no mês; 4,0% no ano e 4,5% em doze meses.

 

A expansão assinalada pelo comércio do Paraná exprime a maior disponibilidade de renda da população, fruto especialmente do bom desempenho do agronegócio, concomitante ao aquecimento do mercado de trabalho regional, que mantem a geração de empregos mais nobres (com maiores rendimentos), em sua grande maioria no interior do Estado.

 

Apesar da combinação entre elevação dos juros e inflação alta, que no mês de outubro continuou afetando o comércio de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, e também atingiu o ramo de veículos, motocicletas, partes e peças, os resultados positivos do varejo paranaense devem permanecer nos dois últimos meses de 2013.

 

Tal perspectiva decorre da combinação entre os efeitos do acréscimo da renda da agropecuária, a política de atração de investimentos e de valorização do setor produtivo, por conta do Programa Paraná Competitivo, e os impactos das obras de infraestrutura realizadas pelo governo estadual, além da interferência sazonal do movimento associado às festas de final de ano, especialmente com o uso do décimo terceiro salário por parte dos trabalhadores. (Com informações do Bem Paraná)

 

 

 

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