Cada regional, conta com, respectivamente, 667,8 mil e 355 mil animais. A campanha visa à imunização de 100% do rebanho do Estado, isto é, 9,4 milhões de animais.
Conforme o médico veterinário da regional de Toledo, Marcio Eidi Ogassawara, o ritmo de comprovação está dentro das expectativas. “Historicamente, o maior número de confirmação é sempre na última semana, principalmente nos três últimos dias. Já percebemos que desde ontem [segunda-feira] ocorreu aumento no volume de comprovações. Acredito que teremos um bom resultado, pois a campanha tem ocorrido dentro da normalidade. Não tivemos falta de vacinas e até a chuva, que já esperávamos, acabou não acontecendo, o que, para a campanha, é muito bom, pois não comprometeu a vacinação”, avalia Marcio.
A Adapar ressalta que é de extrema importância a vacinação total dos rebanhos, uma vez que a doença infecciosa provoca o adoecimento e até a morte do gado e dos búfalos e, consequentemente, um relevante prejuízo econômico na pecuária regional.
Essa é a segunda campanha contra a febre aftosa neste ano. A primeira etapa foi realizada em maio, quando 97% do rebanho de até 24 meses de idade foi vacinado. Na época, foi lançado oficialmente o sistema de comprovação on-line de vacinação, por meio do site www.adapar.com.br. Conforme Ogassawara, o recurso ainda tem tido pouca adesão dos produtores, principalmente por se tratar de uma novidade. “Mas acredito que aos poucos essa tecnologia vai ser melhor utilizada. Por enquanto, os pecuaristas têm preferido a forma tradicional: de comprovar a vacina nas agências da Adapar”, pontua.
O Paraná é classificado pela Organização Mundial de Saúde Animal como área livre de febre aftosa, com vacinação. A meta é seguir com a campanha até o Paraná ser reconhecido como área livre sem vacinação.
MULTA
O produtor que não aderir à campanha será multado em até R$ 107,58 por cabeça, valor que chega a ser 80 vezes maior que o preço da vacina, que gira em torno de R$ 1,30. Além disso, o produtor não poderá receber a GTA (Guia de Transporte Animal), sendo impedido de transportar e vender o rebanho.
Fonte - O Paraná