De acordo com Rodrigo Córdova, chefe da Divisão de Vigilância Sanitária e Ambiental, durante inspeção de rotina foram encontradas várias irregularidades no estabelecimento.

Além de falhas na estrutura física, os fiscais encontraram produtos em má conservação, alguns com prazo de validade vencido. Alunos já haviam denunciado ao órgão de fiscalização as irregularidades.

Segundo Córdova, os técnicos farão um relatório completo da fiscalização e notificarão a universidade e o proprietário do restaurante, que é terceirizado. “É preciso evitar riscos de intoxicação alimentar. É uma medida de segurança alimentar”, afirma.

Por meio de sua página oficial na internet, a Unicentro informou que a fiscalização foi solicitada pela própria universidade, com o objetivo de garantir a segurança alimentar dos usuários. Segundo a direção do campus, a Unicentro é responsável apenas pelo espaço físico do restaurante.

Para não prejudicar os alunos que utilizam vale-alimentação, a universidade firmou parceria com outro restaurante que fornecerá a alimentação enquanto a interdição continuar. Ainda de acordo com a Unicentro, recentemente uma consulta com os estudantes revelou insatisfação deles com o Restaurante Universitário e o proprietário foi notificado pela direção a apresentar um plano de melhorias.

A reportagem não conseguiu contato com o proprietário do Restaurante Universitário para que ele falasse sobre a interdição.

Por Luiz Carlos da Cruz (GP)