O fogo começou no princípio da madrugada, pouco antes da 1h desta quarta dia 14, por volta das 21h de terça-feira no horário de Brasília. As autoridades não determinaram até o momento a origem do incêndio.
A Polícia Metropolitana de Londres disse que pelo menos seis pessoas morreram, mas que o número deve aumentar. Stuart Cundy, comandante da polícia, disse que ele "confirma seis mortes até o momento, mas esse balanço deve aumentar durante a operação de resgate ao longo dos dias".
Mais cedo, uma porta-voz da Brigada de Incêndio londrina, Dany Cotton, disse que já se constatou haver várias pessoas mortas dentro do prédio, embora ainda não seja possível estimar quantas, devido à complexidade do caso. Ela disse nunca ter visto algo parecido em seus 29 anos no corpo de bombeiros.
Vários moradores, no entanto, foram retirados com ferimentos diversos, sendo alguns com intoxicação pela fumaça. Ao menos 74 estariam sendo atendidos em hospitais de Londres, desses, 20 estão em estado crítico.
À imprensa, testemunhas informam terem visto, mais cedo, pessoas se jogando pelas janelas ou gritando por socorro no interior do prédio, de 120 apartamentos. Alguns teriam tentado escapar por meio de cordas improvisadas com roupas do corpo e de cama.
Os bombeiros foram chamados por volta da 01h15 local - o que leva a crer que muitas pessoas dormiam quando o fogo começou.
A Brigada de Incêndio informou no Twitter que o fogo teria começado no 2º andar e se expandido em pouco tempo até o último piso da torre, a Grenfell Tower, situada no bairro de North Kensington, nas proximidades de Notting Hill. A causa ainda é desconhecida.
Uma parte lateral do prédio não chegou a ser atingida em sua totalidade – motivo pelo qual moradores de alguns andares mais altos puderam escapar pelas escadarias, como foi o caso de uma moradora do 15º andar que, em entrevista à CNN, disse ter conseguido deixar o prédio com o marido e a filha. Ela reclamou, no entanto, que nenhum alarme de incêndio foi disparado, dificultando a reação por parte dos moradores.
Quarenta veículos e 200 homens da Brigada de Incêndio, sendo 14 unidades de resgate e salvamento, foram empregados desde o início no combate às chamas no edifício, construído em 1974.
Também há veículos do Serviço de Ambulância de Londres, que emitiu nota no Twitter em nome do diretor de operações, Stuart Crighton, dizendo que estão sendo empregados inúmeros recursos, incluindo pessoal da Equipe de Resposta de Área Perigosa, especialmente treinada para casos como este. (Com UOL)