"Os cachorros domésticos se mostravam habilidosos em tarefas cognitivas sociais e até mesmo em tarefas meta-cognitivas, mas não passavam no teste de espelho de autorreconhecimento (MSR)", disse Alexandra Horowitz, líder da pesquisa.
Contrariando esses testes, Horowitz conseguiu confirmar a hipótese de reconhecimento usando uma nova metodologia, a do cheiro.
O estudo norte-americano usou o chamado "teste de farejo de autorreconhecimento (STSR)" para esclarecer diferentes maneiras de identificação de 36 cachorros domésticos acompanhados de seus proprietários.
Este estudo confirmou a evidência de um estudo russo e mostrou que "os cães conseguem distinguir a imagem olfativa de si ainda que modificada".
O teste de cheiro, segundo os pesquisadores, pode mudar a maneira como algumas experiências sobre comportamento animal são validadas. Isso porque os cães --assim como outros animais-- são bem menos sensíveis aos estímulos visuais do que os macacos e os humanos.
O que explica a ineficiência do teste de espelho aplicada em cachorros. E não quer dizer, no entanto, que eles não têm o poder de se reconhecerem assim como os humanos, os macacos e outros animais. (Com UOL)