Segunda, 07 Novembro 2016 20:56

Cuidados no uso do calmante tarja preta no controle da ansiedade

O número de pacientes nos consultórios psiquiátricos e psicológicos aumentou consideravelmente nos últimos tempos. 

 

A maioria busca, nesses profissionais, uma solução ou tratamento para transtornos cada vez mais recorrentes, como a ansiedade, a depressão e a esquizofrenia. 

 

No que diz respeito à ansiedade, o Brasil é campeão no número - que não para de aumentar - de acometidos por esse mal, que pode trazer prejuízos severos ao cotidiano do indivíduo. 

 

O mais conhecido por todos para tratar os sintomas desses problemas é o remédio tarja preta, que tem esse nome em referência à tarja presente em sua embalagem, que indica que esse medicamento só poderá ser vendido com recomendação e receita médica específicas. 

 

 

Mas será esse tipo de remédio a melhor forma de enfrentar esses desequilíbrios mentais e emocionais? 

 

Antes, vale classificar os níveis de ansiedade que os pacientes apresentam. Existe o nível normal, o disfuncional e o da doença. 

 

Quando o problema é disfuncional, o indivíduo tem o seu dia-a-dia afetado pelo problema, alterando sua vida em todos os aspectos. Já o funcional tem o transtorno de ansiedade, mas consegue fazer com que o indivíduo leve uma vida normal através do tratamento e acompanhamento médico. 

 

Assim sendo, a principal responsabilidade pelo desenvolvimento da doença é o acúmulo e excesso da quantidade de tarefas, entre outros fatores. 

 

Logo, o calmante tarja preta parece uma excelente opção para aliviar os sintomas do ansioso. Até pode ser, mas desde que ingerido com responsabilidade e sob supervisão médica. Seu uso pode causar dependência e danos à cognição - capacidade de percepção, aprendizado e memória. 

 

Além disso, pacientes que utilizaram o tarja preta a longo prazo experimentaram a temida abstinência, o que faz com que o dependente evite livrar-se do hábito de ingerir esse medicamento. 

 

Esse tipo de tarja preta não trata a doença em si, mas sim, só os incômodos que ela proporciona e a um prazo razoavelmente curto. O tratamento é feito com medicamento mais específicos e direcionados ao problema em particular, acompanhado, se necessário, de sessões de psicoterapia. 

 

Nesse sentido, uma conversa franca e humanizada com um profissional especializado é sempre a melhor saída, já que todos esses problemas têm tratamento e podem fazer com que o indivíduo leve uma vida normal. (Com G1)

 

 

 

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    Outros sentimentos apontados pelos consumidores inadimplentes são insegurança (65%), estresse (64%), angústia (61%), desânimo (58%), culpa (57%), baixa autoestima (56%) e vergonha perante a família e amigos (51%).

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    Estes podem ser sintomas de um dos transtornos da ansiedade mais comuns da infância e adolescência: O Transtorno de Ansiedade da Separação (TAS), que atinge de 3 a 5% das crianças.

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