Durante esse período, os voluntários participaram de entrevistas anuais, nas quais respondiam questões sobre os hábitos de consumo de bebida alcoólica (quantidade e frequência), sobre a qualidade do casamento e o que pensavam sobre o parceiro (se tinham um perfil muito crítico e exigente).
Os resultados mostraram que casais que tinham os mesmo hábitos de consumo de bebida alcoólica tendiam a ser mais felizes que aqueles em que apenas um dos parceiros costumava beber.
Em mais da metade dos casais, ambos os cônjuges bebiam. Mas, naqueles em que apenas um deles tinham esse hábito, a maioria eram os maridos que bebiam mais do que as mulheres. Por outro lado, nos casais em que as mulheres bebiam e os maridos não, as esposas relataram maior insatisfação com o casamento.
"Não estamos sugerindo que as pessoas devem beber mais ou mudar seus hábitos. Não sabemos porque isso acontece, mas pode ser que os casais que fazem mais atividades de lazer juntos tenham uma melhor qualidade conjugal", afirmou a principal autora do estudo, Kira Birditt.
O estudo também acabou revelando um dado importante e preocupante: cerca de 20% dos homens e 6% das mulheres consumiam álcool em excesso. De acordo com os pesquisadores, pessoas com essa tendência podem ter relacionamentos mais destrutivos.
