Segundo a juíza, os defensores já vinham tentando adiar o julgamento alegando que não tiveram tempo de analisar o processo. Pedidos haviam sido encaminhados à justiça na terça dia 25 e negados já que o julgamento já estava marcado desde meados de 2013.
Para evitar que voltem a usar a mesma estratégia, a magistrada determinou que a defesa dos acusados seja feita por advogados do estado e adiantou que informará oficialmente a atitude dos advogados à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e cobrará providências.
Conforme as investigações, no dia 3 de março de 1993, os policiais Vicente de Freitas, Algacir José Bebber e Adelino Arconti foram até a Fazenda Santana acompanhar a retirada de máquinas do local, ocupado pelo MST.
Na época, os sem-terra disseram ter confundido os PMs com pistoleiros por estarem sem farda. Acusado de ordenar o crime, o líder do movimento, Diniz Bento da Silva, o Teixeirinha, teve a prisão preventiva decretada e permaneceu foragido por cinco dias. Segundo o MST, ele foi morto assim que se entregou à polícia.
O caso chegou a repercutir na imprensa internacional. O Brasil foi condenado por violação do direito à vida pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA).
Ao todo, 14 policiais militares foram acusados de envolvimento no assassinato de Teixeirinha. O julgamento dos policiais ainda não foi marcado.Com informações RPCTV.