Segunda, 23 Dezembro 2013 08:54

Paraná - Triagem dificulta atendimento médico no SAMU oeste

Os pacientes que recorrem ao Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) nas cidades do Oeste do Paraná enfrentam a burocracia para conseguir o socorro médico.

 

 

É consenso na maioria dos municípios a dificuldade para passar pela triagem, para que em seguida a ambulância seja deslocada.

 

 

Em Nova Aurora, 70 quilômetros de Cascavel, quem se envolve em algum ferimento reclama da demora e do excesso de questionamentos da central, que fica em Cascavel. Em muitos casos, a ambulância do Município é solicitada, em virtude da dificuldade para passar pela triagem.

 

 

O servidor público José Prudêncio dos Santos é motorista de ambulância da prefeitura. Ele atua há três décadas no cargo e constata pelos pacientes a demora para conseguir atendimento do Samu. “As pessoas precisam de um serviço rápido, que a ambulância chegue rápido, mas na central eles perguntam muito, e geralmente quem liga não sabe ao certo como explicar o estado da pessoa que precisa de atendimento”, relata o motorista.

 

 

As falhas na linha telefônica também dificultam o atendimento. Durante as solicitações, as chamadas não são concluídas até a central que fica em Cascavel.

 

 

Em Capitão Leônidas Marques, 60 quilômetros de Cascavel, a população aponta as mesmas complicações na hora de acionar o serviço. Ainda há dúvidas em relação a responsabilidade do atendimento, e a Secretaria de Saúde acaba tendo que interferir nos procedimentos. “São necessários ajustes e o atendimento está aquém das expectativas. A burocracia é grande”, alerta o secretário de Saúde, Carlos Roberto da Silva.

 

 

A dificuldade foi compartilhada por outros gestores públicos durante um congresso em Maringá. O maior problema estaria no órgão regulador. “Em casos mais graves, um leigo nem sempre sabe como avaliar a situação. Não tem obrigação disso. Em determinados acidentes não fica visível que há fatores graves. Com a triagem para o encaminhamento adequado de uma ambulância pode ocorrer falhas graves. Temos participação financeira significativa, mas a resposta está aquém do esperado”, relata o secretário de Saúde.

 

 

AVALIAÇÃO

 

O serviço foi ativado há um mês e 20 dias e é mantido pelo Consamu (Consórcio Intermunicipal Samu Oeste). As bases implantadas abrangem 866,1 mil habitantes, de 43 cidades, da 10ª e 20ª Regionais de Saúde. As estruturas não estão totalmente adequadas e são reformadas aos poucos.

 

 

Em Palotina o prédio ainda está em construção e Marechal Cândido Rondon a obra será entregue na semana que vem. Mesmo assim, o atendimento está em andamento. “Reconhecemos algumas falhas, mas todas ajustadas aos poucos. Estamos com bases com pequenos ajustes e reformas estruturais”, diz o secretário-executivo do Consamu Oeste, José Peixoto da Silva Neto.

 

 

Em relação ao atendimento, Peixoto afirma que precisam ser atendidos os critérios estabelecidos na triagem. “Quando é feita a ligação, o telefonista transfere ao médico que avaliará a situação e definirá que ambulância será deslocada”.

 

 

 

 

Via Iguaçu Noticias

 

 

 

 

 

 

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1 Comentário

  • Link do comentário duda Segunda, 23 Dezembro 2013 09:32 postado por duda

    Rudiculo essa matéria, o que estao reclamando é que os prefeito politiqueiros não estao podendo meter o bedelho. E outra isso é transporte de emergencia. não é para ficar levando paciente com unha encravada para ser atendido.........
    Em todo país de primeiro mundo se faz triagem....e deveriam fazer isso nos hospitais por que esse governo da criando uma corja de vagabundos com bolsa familia e ou poucos que trabalham ainda vão em posto de saude e hospital tirar o lugar de que esta doente para pedir atestado para nao ir trabalhar

    Relatar
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