Ficar conectado nas redes sociais praticamente o dia todo.

É esta a consequência de um mundo em que o smartphone virou quase uma extensão das mãos.

A decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, que liberou nesta terça dia 19, o funcionamento do aplicativo de troca de mensagens WhatsApp não acaba com a polêmica sobre a obrigatoriedade da liberação de dados de usuários para investigações criminais.

A questão somente será discutida no julgamento definitivo de duas ações nas quais o PPS e o PR pedem que o bloqueio do serviço seja proibido. 

O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu na tarde de terça dia 19 o bloqueio judicial do serviço de mensagens WhatsApp, que tinha sido determinado horas antes para todo o Brasil, disse à AFP um assessor do tribunal.

"A decisão foi tomada pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski, que aceitou uma medida cautelar apresentada pelo PPS" (Partido Popular Socialista) para pôr fim ao bloqueio, que durou quase quatro horas, afirmou o assessor.

O aplicativo do Facebook para smartphones está com um aviso para os usuários sobre o bloqueio no WhatsApp.

Ele sugere o Messenger como alternativa enquanto o WhatsApp fica fora do ar no Brasil. O Facebook é dono do WhatsApp.

A juíza Daniela Barbosa, da comarca de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, mandou suspender o WhatsApp no Brasil na madrugada de terça dia 19.

As operadoras já iniciaram o processo de bloqueio ao aplicativo.