Quinta, 09 Julho 2015 08:45

Pinhão - IPTU progressivo é discutido na Aciap

Atualmente no Pinhão existem muitos terrenos baldios, que deixam a cidade com um aspecto de abandono e desleixo.

 

Alguns imóveis servem de depósito de lixo e oportunizam a proliferação de doenças, são moradias de ratos, baratas e mosquitos da dengue. 

 

Na contramão deste problema, muitas empresas que não conseguem se expandir ou se instalar em Pinhão porque não encontram um ponto comercial adequado ou bem localizado, deixando de gerar emprego e renda.

 

Disposto a contribuir com o desenvolvimento de Pinhão, o diretor de Empreender da Associação Comercial e Empresarial de Pinhão (Aciap), Enderson Antônio Mucelini, o Igor, apresentou para os membros da diretoria algumas propostas para solucionar tal problema. Com o apoio dos demais diretores, realizou uma reunião com representantes do Departamento de Tributação, Elson Duarte e Domingos Nunes Almeida e o secretário de Finanças, Orlei Diogo de Deus, na manhã de terça-feira, 30 de junho, para discutir a questão de terrenos e edificações localizados no perímetro central do município, mas que não estão sendo utilizados para seus devidos fins.

 

Especulação imobiliária

Igor comentou que há muita especulação imobiliária e que o valor venal para o cálculo do IPTU de alguns imóveis é muito baixo, sendo assim, os proprietários não se interessam em vender e tão pouco investir em obras. "Em Pinhão existe um déficit de moradias e salas comerciais e não temos onde instalar uma empresa como uma loja de móveis, um banco, devido a esta falta de ponto comercial, o que acaba travando o comércio, seu desenvolvimento e a abertura de novas vagas de emprego". 

 

O empresário pediu aos representantes do poder público exporem como é realizada a cobrança do IPTU destes imóveis. Elson Duarte relatou que o município tem a lei de aplicação do IPTU progressivo.. "Atualmente na tabela está assim publicada: imóveis edificados 0,5% e não edificados 1,5%. Caso um imóvel seja notificado por não estar cumprindo sua função social e política de desenvolvimento urbano, o proprietário tem 12 meses para tomar providências conforme a lei. Depois deste prazo começamos a executar o IPTU Progressivo no primeiro ano a alíquota será de 2%, no segundo 4%, 8% no terceiro, 12% no quarto e 15% nos anos subsequentes".

 

O empresário  Enderson Antônio Mucelini, o Igor e Elson Duarte da tributação

A planta genérica do município está defasada, alguns imóveis que possuem boa localização e asfalto chegam a custar R$ 5 o metro quadrado para cálculo do valor venal.. "Fazer com que se cumpra o que está na Lei depende de decisão político-administrativo, mas se a sociedade organizada der seu respaldo será possível obter sucesso salientou Duarte".

 

O secretário de Finanças foi questionado pelos diretores da Aciap, como poderiam auxiliar o governo municipal a solucionar esses problemas. Orlei lembrou do ano de 2001, quando era vereador e trabalhou pela aprovação e implantação do Código Tributário daquele ano. "Foi muito bem elaborado para a época e a equipe da Aciap deu o respaldo necessário para que o Código atingisse seu objetivo. Temos tudo o que precisa legalmente para fazer aquilo que vocês propõem. O amparo da entidade é muito importante. De minha parte, como secretário de Finanças, sou totalmente favorável, mas temos que conversar com o prefeito".

 

O presidente da Aciap, Saulo Simões, comentou sobre o apoio da entidade nesta questão. "Os empresários querem o desenvolvimento do município. Para que esteja mais atrativo e possa aumentar o número de empregos. Seremos parceiros nesta questão". (Com Jornal Fatos)

 

 

 

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