A jovem começou a gritar por socorro e, para impedir que algum vizinho ouvisse, Leandro colocou a mão na boca da vítima e acabou sufocando-a até que a jovem desmaiasse. Ele fugiu do local
O corpo foi encontrado pelos proprietários da casa alugada por Sirlei, que ouviram os gritos e foram verificar o que tinha acontecido. Ao entrar no imóvel, eles viram a vítima caída no chão e chamaram a Polícia Militar, que chegou ao local e constatou a morte. A Polícia Civil, Instituto Médico Legal (IML) e Instituto Geral de Perícias (IGP) foram acionados para atender a ocorrência.
No início da tarde, policiais civis foram até o Complexo Penitenciário do Vale do Itajaí, em Itajaí, onde Leandro trabalhava como agente de controle. Ele foi encaminhado para a delegacia, mas, no caminho, confessou que tinha ido até a casa de Sirlei e discutido com ela. O agente prisional ainda disse que acabou sufocando a vítima, mas não sabia que Sirlei estava morta quando deixou o local. Familiares da jovem afirmavam que Leandro não aceitava o fim do relacionamento. Eles chegaram até a morar juntos antes do término.
Sirlei trabalhava como garçonete em um restaurante em Camboriú. De acordo com o pai dela, Otacir Pedro, a jovem era responsável. No último ano trouxe o filho, de oito anos, para morar com ela. Antes, o menino morava com o restante da família no Paraná. Em relação ao ciúme do ex-namorado, com quem ela teve um relacionamento de quatro meses, Otacir falou que Sirlei tentava resolver a situação com calma. Mas, mesmo antes do fim do relacionamento, Leandro acompanhava todos os passos da jovem.
Sirlei foi velada em Camboriú na manhã desta segunda dia 11, no cemitério Rio do Meio e enterrada às 10h.
Fonte - Jornal Noticias do Dia / Camboriú