Terça, 22 Outubro 2013 16:36

Satélite do Simepar registra passagem de tornado pelo Paraná

Foto -  Rádio Chopinzinho Foto - Rádio Chopinzinho

Imagens do radar meteorológico mostraram a formação de um tornado no Sudoeste do Estado na segunda-feira. Área rural de Chopinzinho sofreu estragos

 

O Simepar confirmou no início da tarde desta terça dia 22, que os satélites do instituto registraram a formação de um tornado no Sudoeste do Paraná por volta das 15 horas desta segunda dia 21.

 

O tornado foi registrado na área rural do município de Chopinzinho, onde as casas de moradores foram destruídas pela força do vento. "Todas as características técnicas configuram com a formação do tornado. Quando a tempestade acontece em uma área rural, o tornado provoca menos destruição com menos registros da população", explicou a meteorologista do Simepar, Sheila Paz.

 

De acordo com ela, o radar meteorológico registro uma formação semelhante a um gancho que se deslocou no sentido noroeste para sudeste durante a tarde de segunda-feira. "A chance de ser um tornado é de mais de 90%. Para o instituto obter mais informações e detalhes, uma equipe teria que se deslocar até a região para analisar o evento e o rastro da tempestade", afirmou. 

 

Em cinco estações meteorológicas do Simepar entre Noroeste, Oeste e Sudoeste do Paraná, os ventos chegaram próximo ou ultrapassaram os 100 quilômetros por hora. Em Marechal Cândido Rondon, os ventos atingiram 119 quilômetros por hora, maior velocidade registrada na segunda-feira no Estado. Em Dois Vizinhos, cidade na região de Chopinzinho, a ventania ultrapassou os 106 quilômetros por hora. "Durante um tornado, os ventos chegam a uma velocidade maior do que as registradas na última tarde", comentou Sheila, que ainda lembrou que a cidade de Chopinzinho não possui radar meteorológico para registrar as informações sobre o clima.

 

Questionada sobre as chuvas  acompanhadas com ventos de alta velocidade, a meteorologista esclareceu que as tempestades sempre aconteceram no Estado, principalmente no Oeste. Para ela, o que mudou foi a possibilidade de registros e a tecnologia para confirmar os fenômenos da natureza. "Hoje, a pessoa tem um celular e pode registrar a tempestade com uma foto ou vídeo. Os recursos e tecnologia disponíveis nos institutos de meteorologia também avançaram. Além disso, locais afastados e áreas rurais estão mais habitados", analisou. (Com informações do Bonde)

 

 

 

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