E com certeza essas escolas voltariam a ser ocupadas depois do Enem da mesma forma que tem acontecido com as escolas desocupadas por reintegrações de posse", diz nota publicada no site do movimento.
A nota foi publicada após o Ministério da Educação anunciar, nesta quarta dia 19, em Brasília, que os estudantes do Paraná, cujo ensalamento para o Enem é em uma das escolas invadidas, farão as provas do Exame Nacional do Ensino Médio em data diferente da prevista, se as invasões não terminarem até o final deste mês. As provas serão em 5 e 6 de novembro, mas para estes alunos será marcada nova data até o final do ano.
Segundo o Ministério da Educação, dos 682 locais que vão realizar o Enem no Paraná, 145 estão ocupados por estudantes. No Estado, cerca de 400 mil alunos das redes pública e privada de ensino se inscreveram para o exame.
As ocupações de colégios no Estado têm preocupado a Secretaria de Estado da Educação, que há dias está em tratativas com o governo federal para solucionar a questão.
“Não queremos que nossos estudantes sejam mais afetados do que já foram”, disse a secretária de Estado da Educação, professora Ana Seres.
“Os alunos já foram muito prejudicados, pois seja por ocupações ou pela paralisação dos professores, iniciada na segunda-feira, eles estão sem aulas e assim perdem conteúdos importantes às vésperas do Enem e dos vestibulares”, disse a secretária.
As ocupações no Paraná começaram no dia 6 de outubro. Até ontem, segundo a União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (Upes) eram 791 escolas ocupadas. Amanhã, os estudantes fazem uma assembleia estadual para debater o anúncio do Ministério da Educação. (Com Bem Paraná)