Por isso, o governo do Estado concordou em fazer o lançamento das faltas a partir da folha de pagamento de junho.
Aulas
Ainda de acordo com o levantamento da Secretaria, dos 2.168 estabelecimentos da rede estadual de ensino, 910 funcionaram nesta quarta-feira, 20, sendo 389 com atividades normais e outros 521 parcialmente. Neste momento, a maior preocupação da Secretaria de Estado da Educação é com os alunos, pois o conteúdo precisará ser reposto quando a paralisação for encerrada.
A secretaria ouvirá todos os 32 Núcleos Regionais de Educação para elaborar os calendários de reposição de aulas, que só poderão ser feitos com o fim da paralisação, quando se saberá o número de dias a serem repostos. A Secretaria da Educação também convidará a APP-Sindicato para participar das definições.
Provavelmente serão feitos vários calendários, pois cada região e cada escola terá uma realidade diferente, levando em conta que alguns colégios funcionaram normalmente, outros parcialmente e outros paralisaram completamente as atividades.
“Os calendários serão feitos para os alunos, considerando o direito deles de acesso ao conteúdo em cada disciplina”, destacou a secretária de Estado da Educação, professora Ana Seres. “A situação dos professores não grevistas será avaliada caso a caso. Se for necessário, serão contratados temporários. O importante é que o estudante tenha acesso aos 200 dias letivos”, explicou Ana.