No mesmo dia, a Agência Nacional de Saúde Suplementar autorizou reajuste de até 9,65% nos planos de saúde, o maior dos últimos anos.
Além de pesar no bolso do consumidor, as altas de energia elétrica — que acontecem em outras unidades da federação — e dos planos, podem levar a inflação a estourar o teto de 6,5% estipulado para este ano. Só o anúncio da alta da energia da Eletropaulo, de 18,66%, já fez os especialistas elevarem a previsão de inflação para 2014 de 6,44% para 6,47%, já muito próximo do teto.
No caso da Copel o golpe poderia ter sido ainda maior, já que em junho o reajuste pretendido bateu acima dos 34%,e a Aneel chegou a autorizar 35,05%. Mas por interferência do governador Beto Richa, a Copel pediu a suspensão do índice para que fosse feito um novo estudo para reduzir o reajuste.
Já o teto de reajuste dos planos de saúde individuais /familiares de 9,65% estipulado pela ANS ficou acima da inflação, e também pode pressionar o resultado de 2014. O teto vale para planos individuais contratados depois de 1999 ou adaptados à Lei 9.656/98. Os planos individuais reúnem 8,8 milhões de beneficiários, 17,4% do mercado brasileiro. Os outros planos vendidos no país são coletivos e não têm o reajuste máximo estipulado pela agência reguladora.
O reajuste autorizado pela ANS será aplicado a partir da data de aniversário do contrato, mas pode ser retroativo, caso a defasagem entre o aumento e a data de aniversário seja, no máximo, de quatro meses.
A ANS alerta que os consumidores devem ficar atentos aos boletos de pagamento e observar se o percentual de reajuste aplicado é igual ou inferior ao limite autorizado pela agência. Outro aspecto a ser observado é se a cobrança do reajuste é feita a partir do mês de aniversário do contrato.
Via Bem Paraná