Temer também afirmou que há uma "necessidade imperiosa" de se fazer a reforma da Previdência, quase uma semana depois de conseguir barrar a denúncia por corrupção na Câmara. "Este ano o deficit previdenciário é de R$ 284 bilhões e no ano que vêm de R$ 205 bilhões, se nós não fizermos esta reforma vai ser dificílimo enfrentar os próximos anos", afirmou, em um congresso da Fenabrave (associação das concessionárias de veículos).
O discurso foi feito após executivos do setor, o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM) e o governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) cobrarem que a reforma seja feita com celeridade. Tanto Alckmin como Maia se comprometeram a ajudar nas articulações para que ela seja aprovada.
Ao público de executivos, Temer também defendeu que as reformas política e tributária -com simplificação de tributos- sejam aceleradas no Congresso.
Segundo ele, têm sido feitos nos últimos anos "pequenos remendos" na Previdência, que não foram suficientes para estancar o deficit a partir dos próximos anos. O presidente voltou a dizer que o Brasil precisa de medidas desestatizantes.
"Temos que tentar mudar um pouco a cultura que existe no Estado brasileiro de que não se pode prosperar se não transferir várias de suas atividades para a iniciativa privada", disse. (Com FolhaPress)