Segunda, 13 Fevereiro 2017 22:34

Grupos 'anti-Dilma' anunciam volta às ruas para defender Lava Jato

Os grupos que organizaram as manifestações de rua em defesa do impeachment da ex-presidente da República Dilma Rousseff anunciaram nessa segunda dia 13, que voltarão às ruas no dia 26 de março para defender a Operação Lava Jato.

 

A data foi divulgada no mesmo dia que o presidente da República Michel Temer prometeu afastar temporariamente ministros denunciados e em caráter definitivo aqueles que virarem réus.

 

O ato acontecerá na Avenida Paulista, em São Paulo, mas vai ter, segundo os grupos, ramificações em todos os Estados. "Pediremos celeridade nas reformas e daremos uma demonstração de apoio à Lava Jato. Há uma percepção do Congresso que as ruas esfriaram", disse Kim Kataguiri, líder do MBL.

 

Um documento assinado por sete grupos, como Nas Ruas, Revoltados Online e Endireita Brasil, adotou o mote "Brasil sem partido" e um tom duro contra a gestão Temer. "Não queremos um STF que se dobre às vontades deste ou de qualquer outro governo, agindo com lentidão para salvar os que têm Foro Privilegiado, utilizando-se dele para escapar da justiça." (Com UOL)

 

 

 

Veja também:

  • TCU bloqueia bens de Dilma por prejuízo à Petrobras

    O Tribunal de Contas da União (TCU) bloqueou nesta quarta dia 11, os bens da ex-presidente Dilma Rousseff, por conta de sua atuação na aquisição da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), pela Petrobras. O bloqueio, que tem validade de um ano, foi aprovado pelo plenário da corte.

     

    A informação de que Dilma poderia ser punida com o bloqueio de seus bens foi revelada pela Coluna do Estadão em 31 de agosto. O bloqueio de bens também atinge os ex-membros do conselho Antonio Palocci, José Sergio Gabrielli, Claudio Luis da Silva Haddad, Fabio Colletti Barbosa e Gleuber Vieira. Cabe recurso da decisão do tribunal.

  • Temer e Cunha tramavam 'diariamente' queda de Dilma, diz delator

    O corretor Lúcio Funaro disse em sua delação premiada que, na época do impeachment, o então vice-presidente Michel Temer tramava "diariamente" a deposição da ex-presidente da República Dilma Rousseff com o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

     

    A afirmação consta de um dos anexos da colaboração de Funaro, já homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), na qual ele descreve a relação com a cúpula do PMDB e nomeia os "operadores" de Temer em supostos esquemas de corrupção.

  • Palocci diz ter agido com Lula para tentar barrar investigações da Lava Jato

    Em interrogatório ao juiz federal Sergio Moro nesta quarta dia 06, o ex-ministro Antonio Palocci afirmou ter agido na tentativa de barrar as investigações da Lava Jato juntamente com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

     

    Palocci não deu explicações, mas disse que agora está disposto a colaborar com a Justiça e as investigações do MPF (Ministério Público Federal). Ele tenta um acordo de colaboração premiada para obter benefícios em caso de condenação.

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