Segunda, 19 Dezembro 2016 14:30

Cerca de 40% dos usuários admitem já terem compartilhado notícia falsa nas redes sociais

Segundo a pesquisa Consumo de Notícias do Brasileiro realizada em parceria entre a Advice Comunicação Corporativa e a BonusQuest, que tem como objetivo entender quais são os novos hábitos de consumo de informação com a chegada das tecnologias, 42% dos respondentes assumiram já ter compartilhado alguma notícia falsa nas mídias sociais digitais. 

 

A era digital chegou e, junto com ela, alguns malefícios ligados ao poder de disseminação e pela instantaneidade das mídias sociais digitais.

 

Em minutos, uma notícia falsa pode ser compartilhada por milhões de pessoas. Porém, com a pesquisa, vimos que 39% dos respondentes têm o hábito de sempre checar a fonte da informação – mostrando que os brasileiros realmente estão cientes da existência das falsas reportagens. 

 

"O fato de 42% dos respondentes indicarem que já compartilharam uma notícia falsa é bem expressivo e preocupante. Pois entendemos que somente as pessoas que tiveram contato com a notícia verdadeira assinalaram essa alternativa. Ou seja, esse número pode ser potencialmente muito maior, pois algumas pessoas podem nem saber que disseminaram uma notícia falsa", aponta Fernanda Dabori, presidente da Advice Comunicação Corporativa.

 

O poder das mídias sociais digitais também foi evidenciado na pesquisa: 78% dos respondentes dizem utilizá-las para se informar. Disparado em primeiro lugar encontra-se o Facebook, elencado por mais de 60% dos respondentes como a mídia social digital usada para se informar. 

 

Em seguida, temos o Twitter com apenas 4% e o Linkedin com 2%. O Whatsapp também foi citado pelos pesquisados: 10% utilizam o aplicativo de mensagens para se informar. Ou seja, além das mídias sociais digitais, os apps também estão se tornando um novo canal de comunicação com viés informacional. 

 

Apesar do grande uso, as mídias sociais possuem o menor índice de credibilidade entre as mídias. Apenas 6% dos usuários dizem confiar totalmente no que vê na rede, 26% confia parcialmente e 11% desconfia totalmente. 

 

"É evidente que a tecnologia tornou não só as mídias sociais digitais como novos meios de acesso à informação, mas os aplicativos também, como é o caso do Whatsapp, eleito por mais respondentes do que o Twitter", afirma Denis Santos, presidente da BonusQuest. 

 

A pesquisa realizada em novembro deste ano por meio de questionários no aplicativo BonusQuest, e-mail e em redes sociais, teve um universo de mais de mil respondentes em todo o Brasil. (Com Bonde)

 

 

 

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