Com esta, sobe para cinco a quantidade de pessoas que morreram neste ano por causa do H1N1 na região. As outras mortes ocorreram na região de Catanduva (SP), em Rio Preto (SP) e em Mirassol (SP). Segundo informações da Vigilância Epidemiológica de Mirassol, o paciente era o aposentado Orides Dias do Amaral, que morreu na noite de segunda-feira (15).
De acordo com a chefe da Vigilância de Mirassol, Mara Souto, o paciente tinha comorbidades, era cardíaco e tinha problemas neurológicos. O corpo de Amaral foi enterrado na tarde desta terça, dia 16, no Cemitério de Mirassol.
A primeira morte por H1N1 no noroeste paulista foi registrada em Tabapuã (SP), no começo de janeiro. A vítima, uma mulher de 38 anos, era moradora da cidade e chegou a ficar internada no hospital Padre Albino por 14 dias, em Catanduva (SP). A segunda vítima foi uma moradora de Santa Adélia (SP), que morreu no fim de janeiro. A vítima era uma jovem de 21 anos, que morreu devido à complicações da H1N1. A terceira vítima é um autônomo, de 32 anos, morador de Mirassol, que morreu em fevereiro.
Um comerciante de 48 anos, morador de Rio Preto e que estava internado na UTI do Hospital Beneficência Portuguesa, foi a quarta vítima do vírus. Ele foi enterrado na manhã desta quarta, dia 17. Outras três pessoas de Rio Preto estão internadas devido à gripe transmitida pelo H1N1, um homem de 51 anos e duas mulheres, uma de 49 e outra de 22 anos.
Os sintomas do H1N1 são parecidos com os de outras gripes: os mais comuns são febre alta, tosse, dificuldade para respirar, dor muscular e de cabeça. O médico infectologista Ricardo Rosa vê com preocupação os casos no verão, já que essa é uma doença mais comum no inverno. (Com G1)