“Tivemos grandes mudanças, para melhor, com o passar dos anos. O tabu diminuiu e os idosos estão se permitindo viver experiências novas”, afirma a sexóloga Priscila Junqueira. “Na terceira idade, normalmente, as pessoas já sabem o que gostam no sexo e estão mais confiantes”, completa.
Posições sexuais
O autoconhecimento e autoconfiança são fundamentais para uma vida sexual saudável, segundo a especialista, por isso, não tem uma regra ou posições sexuais mais indicadas. “Cada pessoa deve perceber como se sente melhor e deixar claro se determinada posição não agrada ou traz dores no corpo”, fala Priscila.
Desequilíbrio hormonal
Vale ressaltar que conforme a idade avançando o corpo vai passando por mudanças, então é preciso alguns cuidados. “Investigar como estão os hormônios é importante, pois o desequilíbrio hormonal pode trazer queda na libido, disfunção erétil e outras disfunções sexuais”, explica a sexóloga.
Brinquedos sexuais
Muitas idosas não querem encontrar um parceiro ou se aventurar em uma nova paixão. Priscila fala que nesses casos é comum optar por brinquedos sexuais. Ela diz que não há nenhum problema em usar esses acessórios, basta querer e se sentir confortável ao utilizá-los.
“Já atendi homens e mulheres idosas em terapia que se descobriram usando brinquedos sexuais, como vibradores”, conta.
Antenados e conectados
Os idosos estão cada vez mais conectados e muitos estão aproveitando a modernidade para conhecer novas pessoas em plataformas digitais. Mayumi Sato é diretora de Marketing do Sexlog e conta que 7% dos usuários declaram ter mais que 50 anos e que esse número pode ser maior já que muitos optam por não incluir a data exata de nascimento.
“A mobilidade é algo extremamente sensível para quem está na terceira idade, então permitir que eles se conheçam online, explorem a comunicação e a sexualidade virtualmente, pode ser uma alternativa a angústia gerada pelo isolamento, por exemplo”, fala Mayumi. (Com IG Delas)