Terça, 08 Novembro 2016 23:16

Consumo de bebida zero não diminui risco de diabetes

Hoje em dia, com amplo acesso à informação, as pessoas têm buscado cada vez mais opções para garantirem um corpo saudável. 

 

E para preservar a saúde, já se sabe que deve ser mantida distância das bebidas açucaradas, como o refrigerante e sucos não compostos unicamente por suco integral da fruta. 

 

Mas existe quem não dispense o sabor desses líquidos. Para matar essa vontade, há quem aposte nas versões zero dos produtos, sob a crença de que, por não terem açúcar, não causarão prejuízos à saúde. 

 

Se você é um dos adeptos das versões zero, melhor repensar esse conceito. Uma pesquisa feita pela European Society Endocrinology analisou a ingestão diária de 400 ml de uma bebida açucarada de mais de 2800 pessoas. 

 

O que se constatou é que beber menos de meio litro de qualquer líquido que traga açúcar em sua composição faz com que as chances de se desenvolver diabetes aumentem em duas vezes. 

 

Quando o teste foi feito com as bebidas zero ou diet, os resultados foram bem semelhantes aos dos produtos originais. Essas bebidas, para serem mantidas doces, contam com aditivos que imitam o açúcar. 

 

Desse modo, uma reação química ocorre em seu cérebro, estimulando o amante das bebidas zero a comer mais que o normal. Vem daí o grande risco desse hábito causar obesidade, além de outros malefícios ao corpo. 

 

A melhor bebida para garantir sua hidratação sempre será a água. Como alternativa, os sucos naturais e os chás também podem ser incluídos em sua lista. (Com Exame)

 

 

 

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    No entanto, um novo estudo, publicado na revista Diabetes, analisou 8676 crianças com alto risco de desenvolver diabetes tipo 1, e descobriu que as que tinham níveis mais altos de vitamina D (quando bebês e crianças) tinham um risco menor de desenvolver auto-imunidade nas ilhotas e de diabetes tipo 1, afirma o jornal Indian Express.

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    A substância será armazenada em uma embalagem em formato de caneta, o que deverá facilitar o manuseio durante a aplicação, o reúso do recipiente e seu transporte. O anúncio foi feito hoje dia 11, pelo governo federal.

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    Os dados são da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada pelo Ministério da Saúde. O estudo revela ainda que as mulheres registram mais diagnósticos da doença – o grupo passou de 6,3% para 9,9% no período, contra índices de 4,6% e 7,8% registrados entre os homens.

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