Sábado, 29 Outubro 2016 16:36

Seu filho come mal? Calma, a culpa não é sua. Entenda a razão científica

Seu filho come mal e a culpa, claro, é sua. Certo? Errado.

 

Mamães e papais, aqui vai uma novidade científica que os livrará da culpa.

 

Pesquisadores descobriram que a tendência em ser altamente seletivo sobre quais os alimentos que se está disposto a comer, a chamada ‘food fussiness’ (FF), surge já na primeira infância e é diferente da ‘neofobia alimentar' (FN) que é uma característica intimamente relacionada, mas refere-se especificamente à rejeição do alimento desconhecido. Porém, ambos os hábitos alimentares exigentes das crianças se devem à genética e não à sua incapacidade de educá-las bem, concluíram os cientistas.

 

 

Motivação genética para gosto

 

Os hábitos alimentares exigentes das crianças são em grande parte resultado de sua herança genética, em vez de uma educação de paladar pobre, descobriram os cientistas. Pesquisadores da University College London estudaram cerca de duas mil famílias com gêmeos para separar os fatores genéticos e ambientais por trás da dificuldade na alimentação dos pequenos.

 

Eles descobriram que o fato de as crianças serem excessivamente seletivas sobre quais alimentos ingerir pode ser explicado metade através da genética e metade através do meio ambiente. Mas quando uma criança se recusa a experimentar novos alimentos - uma característica chamada de neofobia alimentar - apenas 22% se deve ao ambiente de convívio. O restante se deve à genética, sugerindo que um pai luta contra a constituição genética dos seus filhos cada vez que tenta introduzir um novo alimento.

 

"Estabelecer uma influência genética substancial em ambas características de alimentação dos pequenos pode ser um grande alívio para os pais já que, muitas vezes, eles se sentem julgados ou culpados pelo jeito de comer exigente de seus filhos", afirma a pesquisadora Andrea Smith, que lidera em conjunto a pesquisa. "Entender que essas características são em grande parte inatas pode ajudar a desviar essa culpa”, concluiu.

 

 

 

 

Por Jaqueline Rodrigues

 

 

 

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